12º ano.
Dois polícias para levar as provas de manhã cedo.
Um professor do Conselho Executivo para receber as provas bem cedo.
Dois professores no Secretariado de exames.
Um professor para a informatização de dados.
Dois professores vigilantes.
Dois professores vigilantes suplentes.
Uma professora coadjuvante (eu) para ver a prova.
Uma funcionária para manter o pavilhão aberto.
Uma aluna na pauta.
A aluna faltou.
8 comentários:
AHAHAHAHAHAH
Cool...
:)
Anedota.A melhor da semana!E depois do piknik foram todos de féria,espero!!...
O mais dramático é que é mesmo assim e os pais e alunos nem têm a noção da quantidade de meios que mobilizam para um simples exame. Se fosse do 11º, saíam os dois polícias e entravam três professores para elaborar a prova e mais uns quantos para serem júri da oral. Tudo para um aluno faltar, sem qualquer penalização. Desperdício de recursos é o que é!
Ahahahahahaahahahahahahahah! É demais... e a aluna nem sonha o que fez essa gente toda mexer..
Acho que tens toda a razão Rute
Concordo...aliás, é isso que se passa anualmente na minha escola!!!
Xiii....
Avózinha, já leio o seu blog há bastante tempo e sempre me pareceu que tem um respeito e um carinho pelos alunos que muitos professores não têm, por isso espantou-me este post de "responsabilização" da aluna, considerando que alguns factores nem são do controlo dela.
Se os dois polícias foram levar apenas esse exame à escola é sinal de que dos 4 exames que poderiam decorrer nesse dia ela era única inscrita num deles, o que não era culpa dela.
Se está legislado que mesmo para exames com uma pessoa inscrita são necessários 2 professores vigilantes e 2 suplentes (quando um de cada chegaria perfeitamente) a culpa não é da aluna.
Como não sou professor, existem pormenores que me escapam nas funções de cada conjunto de pessoas que descreveu, mas se é preciso uma pessoa específica para "manter o pavilhão aberto" a culpa também não é da aluna.
E se esse exame for para finalização do secundário ou prova de ingresso, a escolha da aluna (que não deve ter sido de ânimo leve) de não ir fazer o exame vai ter repercussões muito maiores no futuro dela do que este ligeiro incómodo na vida dos restantes envolvidos.
Claro que o esforço em vão custa sempre mais do que quando há um resultado final, e a aluna tem alguma responsabilidade mas não toda.
Pelo desculpa pelo extenso comentário mas tinha de o dizer.
Caro anónimo: eu não pretendi responsabilizar a aluna (que já foi minha há anos e que estimo muito) por todo o aparato montado por causa da prova dela. Ela, provavelmente, ignora tudo isto. Ela está no seu direito de usufruir do que a legislação lhe oferece. Mas não imagina a leveza com que muitos alunos, apesar de todos os conselhos, decidem à última hora faltar a uma oral ou até a uma escrita, como era o caso, para ir para a praia...
Nem mencionei que um dos colegas vigilantes tinha vindo de propósito de Santarém para aquele efeito.
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