http://ww1.rtp.pt/blogs/programas/linhadafrente/?k=1-parte-do-Linha-da-Frente-de-2010-01-20.rtp&post=5873
Não sei se é a mãe ou o pai quem tem razão, se o juiz é ignorante ou apenas cruel: apenas sei que o jornalista da RTP aproveitou o facto de a criança ter sido colocada num Lar inscrito na Aliança Evangélica Portuguesa, para, ao condenar esse Lar, condenar por igual todas as outras instituições que, por acaso, também se encontram inscritas na mesma Aliança, embora nada tenham a ver com o tal Lar. Como se se tratasse de um polvo gigantesco com o intuito maléfico de dar cabo das crianças portuguesas.
Na sua sanha persecutória, mencionou e filmou sem autorização uma organização que conheço muito bem e há muitas décadas: a Aliança Pró-Evangelização de Crianças, com uma Quinta para acampamentos em Vendas Novas.
Isto tipifica ignorância e má intencionalidade. Vergonha!
12 comentários:
vi a reportagem e o que me ficou não foi nada sobre o lar nem a aliança evangélica, apenas o sofrimento daquela mãe e a incompreensão da atitude do juiz. desde quando internar uma criança resolve conflitos familiares?
de qualquer forma, acho que a obrigação das crianças participarem em qualquer culto viola os seus direitos, apesar de saber que o mesmo se faz nos lares católicos que por aí existem. desta parte é que não se falou, realmente.
Vi e pensei o mesmo, isto não obsta as razões do caso que, a partir de certa altura, figurou como moldura. Aplaudo esta mensagem!
Não tenho ligação a qualquer confissão religiosa. Os diálogos que ouvi com o dirigente dessa instituição não me deixam qualquer dúvida sobre a sua incapacidade para ter à sua guarda qualquer criança. Lamento, mas se conhece tal instituição e tiver alguma capacidade de imparcialidade, não pode ter deixado de ficar chocada com aquelas atitudes. Não tenho dúvidas que este tipo de instituições se servem das crianças para obter rendimentos, além de as violentarem, atingindo tais limites que me parecem ser até criminosos. Por mim só me resta deixar o meu protesto junto do Ministério que não verifica a qualidade dos serviços que paga. Infelizmente a nossa justiça não funciona, pois tais dirigente deviam estar presos!
As minhas desculpas mas parece que a ignorância da RTP tem também reflexos em alguns dos comentários aqui produzidos. Quando o juíz deu a sentença que deu já o Lar incluía a orientação espiritual e o tribunal não desconhecia tal facto. Talvez tivesse sido mais útil colocá-la numa instituição secular mais longe para a mãe gastar ainda mais tempo e dinheiro para a visita semanal. Quando um tribunal bem ou mal retira um filho aos pais é porque não lhes reconhece capacidade para cuidar dele ou então é porque estes serão uma má influência para os mesmos, logo pede a quem os acolhe que continue a prevenir os mesmos riscos. A instituição de VN aoenas estará a fazer cumprir o disposto pela sentença. Quanto às supostas receitas ou ganhos, já agora era melhor que o estado decidisse colocar alguém numa instituição e depois deixasse à instituição o encargos totais com o sustento desse alguém. E o que dizer do dinheiro dos nossos impostos que sustentam até aquilo de que discordamos na RTP e até os trabalhos truncados e o jornalista que fez o próprio Linha da Frente.
ao ler todos estes comentários o meu sentimento ,como cidadã, é de frustração e de descrença nos valores do ser humano do século XXI. Não vejo em todos estes escritos uma única palavra de indignação pela violação gratuita e abjecta dos mais elementares direitos da criança, nem de solidariedade pelo seu sofrimento.E isso é o que realmente nos deveria importar. Ela seguramente não tem idade para saber o que é um blog ou para ter acesso á internet ou ir às televisões - NÂO SE PODE DEFENDER! E nós que deveríamos ser os seus porta-vozes, envolvemo-nos em questões laterais de "os uns e dos outros"(pertinentes é certo mas não os mais relevantes). A Maria precisa de nós todos para dizermos ao Sr. JUIZ, "vá para casa, estudar as leis(que ignora)e formar-se sobretudo em ética e humanidade, condições essencias para se poder arvorar em fazedor de JUSTIÇA".
Nem o post é sobre a criança, nem o óbvio (os direitos da criança) merece mais comentários. O que se escreveu e comentou, foi o que despropositada e intencionalmente os autores RTPianos fizeram no e com o "Linha da Frente".
Também me pareceu uma reportagem mal intencionada.
Contudo, que sentido tem que a criança não possa estar com a mãe a sós, ou que a mãe não lhe possa levar brinquedos. E quando a mãe pergunta porquê, porque não se lhe responde objectivamente. Se há razões para estas coisas que aos meus olhos não fazem sentido, porque não terá a mãe o direito a conhecer essas razões?
No resto, também me pareceu pouco sincera aquela mãe e o seu sofrimento.
E quanto a impôr-se a religião às crianças, é induvitável que também a igreja católica o faz. E não sei se é imposição ou ensinamento, em boa verdade, mas se for imposição, não é só defeito das igrejas evangélicas.
Foi sectária, a entrevista, pois foi.
reportagem, não entrevista. E faltam por aí uns poucos pontos de interrogação. Mas eu sou como o Marcelo Rebelo de Sousa: "tenho dúvidas em duas vírgulas esou contra o ponto de interrogação"
http://www.portalevangelico.pt/noticia.asp?id=3577
Parace-me que a história está muito mal contada. Uma certeza: é a criança quem sofre...
Tudo o que diga respeito a Evangélicos e baptistas vai sempre para a reportagens e notícias com intenções para tudo menos para elogiar. Basta ver a mais recente notícia dos "baptistas que raptam criancinhas". Ou as pessoas estão a ficar loucas e usam as instituições para atingir objectivos ou os jornalistas gostam de "meter lenha na fogueira"!
Eu não achei a reportagem direcionada para a criança. Achei que foi uma mistura de intenções: denunciar o caso, fazer filmagens e escutas ilegais dentro do lar e fora dele e usar do tramatismo que o povo português gosta sempre de assistir. Infelizmente usaram uma criança para mover ainda mais massas a ver o programa. Eu, sinceramente, espero que haja algum juízo e bom senso e castiguem estes jornalistas pela excessiva liberdade de expressão que tiveram e se há algo a condenar no lar, procurem primeiro saber qual o real acordo do tribunal com ele. Cada um tira as suas conclusões do que vê e ouve, mas é preciso ter cuidado com a ideia que depois deixamos nos outros...
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