28.9.10

Vidro


(de Sara Ream)

É mau quando partimos um copo e as minúsculas esquírolas de vidro se espalham pela toalha, tornando impossível apanhá-las uma a uma. Aconteceu hoje.
Imagine-se então o que é retirar uma grande janela do lugar, de vidro grosso, para melhor a limpar, encostá-la cuidadosamente ao sofá e alguém, esquecido do facto, empurrar o sofá e a janela cair fragorosamente no chão, desfazendo-se numa montanha de vidros esquinados e cortantes espalhados pelo chão... Aconteceu hoje e fui eu quem lhe deu o empurrão fatal!
Não se aflijam: vidros recolhidos e enviados para o lixo, a janela a receber um vidro novo, tudo nos conformes.

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