São os títulos sobre o 'entendimento' entre a Ministra da Educação e os sindicatos. Eu rio-me. Não vejo que o modelo de avaliação acordado para funcionar a partir de agora seja mais inovador que o anterior. No anterior, para além da frequência de Acções de Formação, o professor tinha que escrever um relatório crítico da sua actividade nos anos escolares em causa, relatório esse que era então submetido à aprovação de uma comissão eleita para o propósito. Agora, o professor preenche umas cruzinhas numa ficha de auto-avaliação, o Conselho Executivo junta-lhe umas outras, acrescentando-lhe uma vista de olhos à sua assiduidade. Está feito. Ok.
Continuo descontente. Continuamos separados em titulares e não titulares, com base em critérios absurdos. Continuamos a ter que "fazer" horário na escola, mesmo que para isso se inventem umas actividades, para regressar a casa e preparar aulas até às tantas. O Estatuto do Aluno, interrompido este ano lectivo, ameaça regressa em força no próximo Setembro, com toda a sua panóplia de burocracia ineficaz e muito difícil de entender, que fará de pôr em prática! Os alunos continuam a ter horários cada vez mais sobrecarregados, que parece que é o intuito primário deste governo. Os alunos continuam a ter o horário sobrecarregado com uma série de "disciplinas" que não servem para nada, e o Inglês, por exemplo, tem apenas um bloco de 90 minutos no 8º ou no 9º ano. A propósito, continua a haver aulas de 90 minutos. Até os futebolistas param a meio dos seus 90 minutos. Como não há-de haver indisciplina? Continua a haver grande incentivo a passar os alunos, quer saibam, quer não saibam. Os alunos continuam a ter que fazer oral obrigatória nos Exames de Equivalência à Frequência das Línguas, com o peso de 30 %, embora a maior parte deles precise de obter mais de 20 valores para passar.
Enfim: qualquer colega poderá acrescentar mais das muitas razões pelas quais continuo insatisfeita.
1 comentário:
Junto a minha insatisfação à tua e acrescento-lhe muito desânimo meu.DP
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