Como no ano passado, voltamos a viver a incongruência dos alunos admitidos à oral do exame de Equivalência à Frequência de Inglês do 11º ano.
Esta tarde, eu estava na escola a olhar para a pauta e a ver a miséria das classificações, todas de 7 valores para baixo, descendo cada degrau até aos 0 valores. Não é surpreendente, porque só vão a exame os alunos que reprovam na frequência normal, ou que não tiveram aulas.
Uma aluna está embaraçada à frente da pauta, sem perceber nada daquilo. Pergunto: "Posso explicar?" Ela, aceita, agradecida. A miúda tem na pauta a classificação de 1 valor. Vai à oral. Todos vão. Olha-me surpresa, quando lhe digo que a prova oral obrigatória só vale 30%, enquanto a prova escrita vale 70%. Portanto, para passar, precisaria de ter 30 valores no exame oral...
"Não vale a pena lá ir", nota ela, pelo óbvio. Óbvio para todos, menos para quem faz as leis...
2 comentários:
Anda tudo doido, só pode!
Quem faz as leis não aprendeu a fazer contas (pelo menos antes de promulgar as ditas)...
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