25.4.14

25 de Abril

Tenho a honra de estar hoje em testemunho no Diário de Notícias.
Tive a 'sorte' de ter já 25 anos nesta altura, um curso superior quase terminado, já professora, casada, mãe. Também tive a 'sorte' de trabalhar em pleno Chiado e ter testemunhado a caça aos "pides" a partir de 26 de Abril de 1974. Também de ter tido "pides" e carcereiros entre os meus alunos adultos da época...
Mas não foi por isso que fui entrevistada: foi por ser uma cristã evangélica baptista, que viveu os tempos de desprezo e perseguição antes do 25 de Abril.
Gostei muito da minha conversa com Miguel Marujo, muito para além do que publicou no seu artigo. Disse-lhe que essa conversa fez um pouco de justiça a tudo o que o meu pai, Pastor Joaquim Lopes de Oliveira,(e toda a sua geração de crentes) sofreu por parte de autoridades civis e eclesiásticas, para além da população cegamente católica.
Disse-lhe também que isso não foi nada em comparação com o que sofrem hoje tantos cristãos pelo mundo inteiro, por crerem no mesmo Senhor em quem creio.
Por esta liberdade em Portugal dou hoje graças a Deus.
Que este meu país se entregue a este Senhor é a minha petição.

22.4.14

Parabéns, José!

O nosso netinho mais novo completa hoje o seu primeiro aniversário! Estamos longe para lhe dar aquelas beijocas, mas elas seguem via net, com o grande desejo que o Senhor Jesus sempre vá adiante dele toda a sua vida!

20.4.14

Ele vive!

"Porque buscais entre os mortos ao que vive?" (Lucas 24:5)

18.4.14

17.4.14


Dizer adeus

De facto, não foi tão fácil assim despedir-nos da nossa filha e sua família, que partiram no passado dia 15 para a sua missão na República Checa. Piorou também pelo facto de eles partirem de nossa casa. A casa tão vazia logo a seguir... "Olha, ficou cá a planta da Joana. Olha, este casaco... As meias da Luísa..."
Arrumar a casa depois de vários dias a abrigar 8 pessoas também teve as suas interrogações: para que precisamos agora de 2 caminhas de bebé? e de 2 cadeiras altas de comer? Para quê os babetes e as fraldas, se os dois bebés da família se foram embora?
No entanto, o que escrevi há dias continua tão de pé como quando o escrevi: somos abençoados por podermos entregar a nossa família para a obra de Deus. E é nas Suas mãos que os deixamos, sabendo que Ele sabe e faz o que é melhor.