30.4.09

Milagres das Novas Oportunidades

Habilitações em 2007: 4ª classe antiga
Habilitações em 2009: 12º ano.
E isto aos 85 anos de idade...

29.4.09

Reunião de Pais

Vêm só dois, na minha Direcção de Turma. Um deles diz-me no final: "Admiro a vossa capacidade de trabalharem nesta escola com maioria de alunos africanos!"
E ele mesmo, escuro como breu...

26.4.09


Emile Bernard, Madeleine au Bois d'Amour

Isaías 54

1 ¶ Canta alegremente, ó estéril, que não deste à luz; rompe em cântico, e exclama com alegria, tu que não tiveste dores de parto; porque mais são os filhos da mulher solitária, do que os filhos da casada, diz o SENHOR.
2 Amplia o lugar da tua tenda, e estendam-se as cortinas das tuas habitações; não o impeças; alonga as tuas cordas, e fixa bem as tuas estacas.
3 Porque transbordarás para a direita e para a esquerda; e a tua descendência possuirá os gentios e fará que sejam habitadas as cidades assoladas.
4 Não temas, porque não serás envergonhada; e não te envergonhes, porque não serás humilhada; antes te esquecerás da vergonha da tua mocidade, e não te lembrarás mais do opróbrio da tua viuvez.
5 Porque o teu Criador é o teu marido; o SENHOR dos Exércitos é o seu nome; e o Santo de Israel é o teu Redentor; que é chamado o Deus de toda a terra.
6 ¶ Porque o SENHOR te chamou como a mulher desamparada e triste de espírito; como a mulher da mocidade, que fora desprezada, diz o teu Deus.

25.4.09

25 de Abril!


A minha silhueta contra a pedra comemorativa.

24.4.09

Sócrates

convenceu-me a ver as Notícias de sexta-feira à noite na TVI.

23.4.09

Espanto!




Há uns anos largos ofereceram-me um vaso com uma Saint Paulia semelhante à da foto de baixo, violeta pálido, quase branco. Pois quando as flores caíram, o vaso continuou com as suas folhas verdes e nunca mais deu flor.
Esta Primavera, eis que surgem os brotozinhos das flores e estas resplandecem da boa maneira como vemos nas fotos de cima! Bem violetas!

22.4.09

Josué


Embora a avozinha já tenha bordado duas fraldas para o Josué, ainda faltam 3 semanas e tal para se cumprir o tempo!

21.4.09

Externato Acrópole


Passei ontem por lá. Sempre as saudades. Foi neste edifício que funcionou o Externato onde dei aulas durante 24 anos da minha juventude.

20.4.09

"Turistando"



Jardins de Belém, Padrão dos Descobrimentos, Jerónimos, Pastéis de Belém, Estrela, Palácio de S. Bento, Assembleia da República, Camões, Miradouro do Adamastor, Chiado, Largo da Trindade, Largo do Carmo, Rua Nova do Almada, Paços do Concelho, Terreiro do Paço, Cais das Colunas, Rua Augusta, Rossio, Rua 1º Dezembro, Chiado, Camões.
Passear por Lisboa numa segunda-feira primaveril é um verdadeiro espectáculo! Tudo aproveitando o dia de componente não-lectiva 'caseira' sem muito trabalho em atraso e para acompanhar sobrinha e amiga da sobrinha prestes a regressar à Suíça.

19.4.09

"Venham Comer!"


(De Gassel em www.dualravens.com)

João 21

16.4.09

Dia Mundial da Voz

Regalem-se com as fantásticas vozes dos Oak Ridge Boys, a melhor Boys' Band do sítio!

14.4.09

Deus na Biblioteca da Escola

Os dois alunos entraram e eu perguntei se queriam ir para os computadores, que é o que (quase) todos querem. Que não, que iam apenas ler um livro. E da mochila um deles puxa de uma muito usada Bíblia com o seu nome e um outro escritos na lombada. "De quem é a Bíblia?", pergunto. "Era do meu pai, mas agora é minha." Sentam-se ambos. O outro que entrou sem Bíblia vai à estante buscar uma outra ilustrada pertencente à Biblioteca e ficam os dois a ler e a trocar impressões.
Será por acaso que estes meus alunos, apesar de terem que ser ajudados para a compra dos manuais e visitas de estudo, são conhecidos e elogiados pelo seu bom comportamento, pela sua correcção e pelas suas boas classificações?
Quase que me sinto tentada a dizer que "Deus estava ali e eu não o sabia." Mas sabia, sim.

13.4.09

Regressando do Porto


Primavera a pleno vapor, apesar do frio!

9.4.09

The Old Rugged Cross


com Johnny Cash

A Letra que cantamos em português:

Rude cruz se erigiu,
Dela o dia fugiu,
Como emblema de vergonha e dor;
Mas contemplo esta cruz.
Porque nela Jesus
Deu a vida por mim, pecador.

Sim, eu amo a mensagem da cruz
'té morrer eu a vou proclamar;
Levarei eu também minha cruz
'té por uma coroa trocar.

Desde a glória dos céus,
O Cordeiro de Deus,
Ao Calvário humilhante baixou;
Essa cruz tem p'ra mim
Atractivos sem fim,
Porque nela Jesus me salvou.

Nesta cruz padeceu
E por mim já morreu,
Meu Jesus, para dar-me o perdão
E eu me alegro na cruz,
Dela vem graça e luz,
Para minha santificação.

Eu aqui com Jesus,
A vergonha da cruz
Quero sempre levar e sofrer;
Cristo vem me buscar,
E com Ele, no lar,
Uma parte na glória hei de ter.

7.4.09

Aos meus amigos de Guimarães

Recordo esta velha história verídica, do tempo em que "história" era assim mesmo que se escrevia e não se via por cá o abrasileirado termo "estória".
Éramos todos adolescentes e eu achava que gostava de escrevinhar umas coisas. Houve uns Jogos Florais lá no Liceu, o que na época significava um concurso de textos, prosa ou poesia, e eu decidi aventurar-me. Enviei um pretenso poema e um conto. Como pseudónimo obrigatório escolhi "Violeta".
Acontece que o concurso só teve dois opositores, ou melhor, opositoras, já que eu e a colega F. éramos as únicas, como veio a saber-se. Ora a colega F., com o pseudónimo de "Alma", tinha um grave problema para a época: pensava bem, discorria bem, mas era disléxica, algo que ainda não tinha sido inventado no reino da educação em Portugal. Portanto, ela simplesmente dava muitos e cabeludos erros!
Já estão a ver que os méritos em ganhar tal concurso não eram muitos... e lá ganhei os Jogos Florais com o conto.
No dia aprazado para eu receber o prémio numa festa do Liceu, parece que estava tudo preparado para eu não ser convidada a ler o conto e sim, a F. ser convidada, extra concurso, a ler o dela, que tinha sido excluído dos Jogos. Foi-me ainda sussurrado que a colega me criticava por eu ter escolhido um pseudónimo pretencioso...
Como em muitas outras circunstâncias da minha vida, eu não tinha percebido nada da marosca, eu até gostava da F., mas a amiga M., tu mesmo, M., que andas por aqui de vez em quando, veio alertar-me em cima do acontecimento e obrigou-me a ir a casa buscar uma cópia do meu conto para o ler quando fosse receber o prémio. E foi assim que aconteceu.
A F. foi ao palco ler o conto dela, assim muito a despropósito, e eu fui receber o prémio e li o meu, amplamente aplaudida pela corte de colegas admiradores da minha arte, ou, sei lá, pelos que por qualquer motivo não apreciavam a F.!
Com isto tudo e com todos os antigos colegas que em Guimarães me lêem, só espero que a F. não apareça por aí...

6.4.09

Olhares


Da neta Maria, do neto Joaquim e meu.

5.4.09

Sericaia - 2 Anos!


Na véspera do seu 2º aniversário


Com pouco mais de 1 mês

3.4.09

Namorados com Euromilhões vão para tribunal
01.04.2009, Natália Faria
Jovens de Barcelos
não chegam acordo:
ela reivindica o direito aos
15 milhões, ele não abdica
de metade. O dinheiro continua "congelado"

"Vou continuar com isto até ao fim: nem que demora vinte ou trinta anos." Voz tranquila, mãos dentro dos bolsos no fato de bombazina azul, Luís Ribeiro não parece alguém que acabou de sair de um tribunal, onde disputa com a ex-namorada os 15 milhões de euros ganhos no Euromilhões em Janeiro de 2007.
in "Público", 1 de Abril de 2009

A esta história não falta nada para se transformar numa tragédia de Shakespeare: nem o casal apaixonado, nem os pais dela, nem o veneno que é o vil metal, nem o destino contrário. Melhor dizendo, será mais Camões:
"Naquele engano d'alma ledo e cego
Que a fortuna não deixa durar muito".



2.4.09

É Só Rir!

Redução de faltas poderá não ser real
01.04.2009, Clara Viana Os alunos do ensino básico e secundário estão a faltar menos ou são as escolas que estão a contabilizar menos faltas do que aquelas que foram dadas? A polémica estalou na sequência dos dados divulgados segunda-feira, pelo ME, apontando para uma redução, no primeiro período, de 22,5 por cento nas faltas registadas no 3.º ciclo e de 22,4 por cento no secundário.
A ministra da Educação atribui o feito ao novo Estatuto do Aluno, que obriga os faltosos à prestação de provas de recuperação. Os números revelam que há meios mais racionais para combater o absentismo do que a "ameaça de chumbo", disse Maria de Lurdes Rodrigues. "Um progresso absolutamente extraordinário", comentou o primeiro-ministro.
Mas nas escolas o anúncio está a ser recebido com alguma "perplexidade". Responsáveis contactados pelo PÚBLICO recordam, a propósito, que, por força do novo Estatuto do Aluno, aos estudantes que fizeram provas de recuperação e tiveram positiva são retiradas as faltas registadas, o que não quer dizer que, na prática, tenham faltado menos. "Podem ir acumulando faltas, acumulando provas e ir voltando sempre à estaca zero", resume Isabel le Gê, presidente do conselho executivo da Escola D. Amélia, em Lisboa. É uma das "perversidades" que aponta ao novo Estatuto: "Promove-se o oportunismo." Nos blogues de professores, a coberto do anonimato, são vários os docentes que admitem estar a marcar menos faltas para evitar, assim, a proliferação de provas de recuperação.
"A minha percepção é de que se registou uma redução, mas não no grau anunciado", adianta Álvaro Santos, presidente do Conselho das Escolas, um órgão consultivo do ME. Frisa que a questão merecia "um estudo mais detalhado" já que existem muitas variáveis a ter em conta e não só o Estatuto do Aluno. Um exemplo: devido à maior diversidade de currículos e à multiplicação da oferta de cursos profissionais nas escolas, os alunos que no ensino regular eram tradicionalmente os mais faltosos estão agora "mais presentes".
No primeiro período, a média de faltas injustificadas por aluno do terceiro ciclo foi de cinco. Luís Fernando, presidente do agrupamento Fernando Pessoa, nos Olivais, não se surpreende: "O absentismo continua a ser um dos grandes problemas da educação", do país, e "reflecte antes do mais a atitude das famílias para com a escola". O PÚBLICO tentou em vão obter mais informações do Ministério da Educação.
A ministra Maria de Lurdes Rodrigues defende que "não é com a ameaça de chumbo" que o absentismo se resolve.
in "Público", 1 de Abril de 2009

O pomposo anúncio do sr. Primeiro Ministro e da sua Ministra da Educação de que tinha baixado (e muito) o número de faltas dos alunos até ao Secundário só pode fazer rir a quem anda nisto das escolas. O que acontece é exactamente o que descreve o artigo acima. Então agora é assim:
- O aluno falta.
- O professor marca a falta.
- O Director de Turma passa a falta para o sistema informático.
- Se se der esse caso, o aluno entrega justificação da falta.
- O DT justifica a falta.
- O aluno continua a faltar.
- O DT marca uma prova para substituir as aulas de ausência.
- O prof prepara a prova (pode ser um teste ou não).
- O aluno vai fazer a prova.
- Se o aluno tem positiva na prova, são-lhe relevadas as faltas (até ficarem apenas 50% do total permitido).
- O DT vai ao sistema informático e apaga as faltas.

Voila.

1.4.09

Na TV

Entrevistadora: Então anuncia como plano roubar uma carteira no Metro?
Entrevistada: Exactamente!
Entrevistadora: Mas qual é o seu objectivo?
Entrevistada: O meu objectivo é fazer um estudo sociológico!
Entrevistadora: Ah! Pensava que era só pelo dinheiro... Se é um estudo, então já é outra coisa!
Entrevistada: Pois! Também quero afirmar o direito das mulheres a fazerem o que querem.
Entrevistadora: Sou o máximo possível a favor das mulheres poderem fazer o que querem!