18.2.09

O PS parece querer caminhar rapidamente para a auto-extinção: começou pela eliminação livre dos bebés até às 10 semanas. Agora, quer casar os meninos com meninos e as meninas com meninas, o que, presume-se, não costuma dar origem a nada. E já começam a pôr a hipótese de se auto-eutanasiarem...

16.2.09

Como é possível?!



Pois toda esta história de uma garota e um miúdo a terem uma filha, mais os entretanto aparecidos candidatos à paternidade, mais os comportamentos aparentemente amorais dos respectivos pais é tão, mas tão semelhante a esta!
A única diferença é que cá ainda não oferecem ££!

15.2.09

Das Vantagens de um Blog

Estes meus últimos 'posts' trazem comentários de alguém novo, por aqui, que se assina como Vanessa Gualberto. Sabe Deus como é a que a Vanessa cá chegou... mas enviou-me também um email a confirmar a minha identidade. É que a Vanessa foi minha aluna de Alemão entre 2003 e 2006, ainda muito presente para me ter esquecido! Além disso, a "Minha Agenda do Professor" não iria permiti-lo.
Sê bem-vinda, Vanessa (e com marido e filha, ai...), e escreve aí no sumário:
"Wiederholung".

13.2.09

Quem inventou o computador? Babbage?! Naaaaão!



(Com a minha vénia ao Jorge e ao Pedro.)

11.2.09

Vantagem de estar doente...

... é conhecer o serviço de urgência do Centro de Saúde da residência. Isto porque, não podendo trabalhar, preciso do papelinho mágico: o atestado. Coisa que já nem me lembro de ter apresentado, graças a Deus!
O horário das urgências diz que é das 20h às 22h, mas o funcionário informa o marido pressuroso a investigar que é melhor ir mais cedo, porque se esgotam as senhas...
Chego às 18h10 e já sou a paciente nr. 18. Sei pelo número do ticket da maquinazinha lá ao fundo da sala de espera? Naaaaaaão, que essa não se pode usar! Cada pessoa que chega pergunta "Quem é o último?" e fica a saber apenas que o seu lugar é a seguir àquela pessoa. Se esta decidir desaparecer de pura exaustão, como aconteceu ao rapaz antes de mim, não se fica a saber quase nada... Esperamos as horas necessárias numa sala minúscula, colados uns aos outros, onde não há lugar para todos se sentarem. O funcionário vem distribuir as senhazinhas à mão 20 minutos antes da consulta. E aí, depois de alguma troca de opiniões sobre quem deve ter realmente o número quatro, lá se vai estabelecendo a ordem e eu fico a saber que sou o 18, ou melhor, o 17, já que o rapazito que me antecedia desapareceu de vez. Há gente que, depois de esperar meia hora, vai ter que ir embora, já não há senhas! Mandam-nos para o Hospital Amadora-Sintra e todos os olham com comiseração, incluindo os próprios funcionários...
Quando a funcionária chega para as inscrições e os 4 médicos se instalam, então sim, entra tudo sobre rodas. Sou atendida depois de uma espera de uma horita por uma médica espectacular que me atende bem e ainda tem tempo para trocar umas lamentações sobre o fim do relacionamento entre o Centro de Saúde e a minha Escola, que começava a dar frutos há pouco tempo.
Pode dizer-se que no que é importante fui muito bem atendida, mas no resto...
Ah e sim, já estou melhor.

7.2.09

Aguinaldo Fonseca

Há dias, no Centro de Recursos da escola, ajudei uma aluna a encontrar algo sobre este poeta da sua terra, Cabo Verde. Acontece que eu nada sabia sobre ele e adorei conhecer. Aguinaldo ou Agnaldo nasceu no Mindelo, São Vicente, em 1922. Viveu em Cabo Verde e vive agora em Lisboa. Aqui vai um poema seu:



Mãe negra - Aguinaldo Fonseca

A mãe negra embala o filho.

Canta a remota canção

Que seus avós já cantavam

Em noites sem madrugada.

Canta, canta para o céu

Tão estrelado e festivo.

É para o céu que ela canta,

Que o céu

Às vezes também é negro.

No céu

Tão estrelado e festivo

Não há branco, não há preto,

Não há vermelho e amarelo.

- Todos são anjos e santos

Guardados por mãos divinas.

A mãe negra não tem casa

Nem carinhos de ninguém...

A mãe negra é triste, triste,

E tem um filho nos braços...

Mas olha o céu estrelado

E de repente sorri.

Parece-lhe que cada estrela

É uma mão acenando

Com simpatia e saudade...

6.2.09

Avaliação de Professores

Agora é que se entornou o caldo lá na escola, ao chegar ao fim o prazo para entrega dos objectivos individuais de cada um. Há de tudo: grupos que combinam não entregar nada, grupos que deixam ao critério pessoal, profs que já entregaram, profs que jamais entregarão, profs que querem obrigar os outros a manter a suspensão, profs que não querem ser obrigados a nada pelos colegas, (já bem basta o Ministério), etc.
Diga-se de passagem que aqueles que entregam os seus objectivos é no receio do futuro, do que pode e vai ser inventado para nos prejudicar. Entre os que não entregam estarão talvez aqueles que menos têm a perder, não sei.
Até aqui, todos estávamos em pé de igualdade, pesando embora a diferença de escalão; todos trabalhávamos em cooperação em tudo o que fosse necessário, quer nas turmas, a efectuar provas de exame, em matrículas, horários ou formação de turmas. Agora estamos todos uns contra os outros. Lamentável!

5.2.09

Alunos

Ando há tempos ansiosa por apanhar o Encarregado de Educação de uma menina que falta que se farta, mas nada! A cartas sem fim responde apenas o silêncio.
Tentei o telefone: ao único número dado na ficha da aluna responde a própria. Vou à sala de recursos médicos, onde há um ficheiro com os números de telefones para usar em caso de acidente com o/a aluno/a. Encontro um número de telefone fixo, mais um outro de telemóvel. "Ah ah!", penso. "Agora é que te apanho!"
Ligo para o fixo. Nada. Ligo para o móvel e... atende mais uma vez a própria aluna, que me diz: "Setora, estou na aula!" E, em jeito de pano de fundo, ouço a voz do meu colega...

4.2.09

Afinal...

... há socialistas mais socialistas que os outros...

3.2.09

Fim do Lido


Foi assim que acabou o cinema de há décadas atrás, que foi também centro comercial onde íamos comer uns óptimos gelados, e, mais tarde, parcialmente igreja Maná, ultimamente, abrigo de indigentes. Parece que , na sua voragem, o incêndio destruiu também o Chimarrão nas suas traseiras, que, esse sim, tinha grande clientela.

2.2.09

Estranha Forma de Testemunho

Aquela em que, em resposta a uns minutos do nosso filho no Jornal da Noite da Sic, tanta gente nos interpela em reconhecimento da família: parentes, amigos, colegas, vizinhos.
Que a sua mensagem passe.