30.6.08

Crianças

Ao chegar à festa da neta Joana, saio do carro rapidamente enquanto o avô estaciona e vou dar um abraço à aniversariante. Pergunta-me ela: "Avozinha, onde é que está o teu marido?"

Costumo passar a usar em casa roupa que já foi de sair, mas que perdeu qualidades. A minha neta Maria (4 anos) olha o meu estafado-vestido-de-andar-por-casa e diz, muito séria: "Avó, o teu vestido é tão lindo!"

28.6.08

3 Anos!


Para a minha querida neta Joana, que hoje completa (já!) três anos, fica aqui a sua heroína de momento, carregadinha de beijos de parabéns!

27.6.08

Mais uma Vez, Exames

O Público de hoje coloca a questão do facilitismo nos exames. É fácil de verificar. Basta aceder ao Gave e, por exemplo, ver os critérios de correcção de uma prova de Inglês. Em várias questões se indica expressamente "(o examinando) não é penalizado por incorrecções linguísticas não impeditivas da compreensão." Assim, o professor corrector é obrigado a dar a pontuação máxima, desde que se entenda o que o examinando quer dizer, nem que o texto produzido esteja eivado de erros gramaticais crassos. Isto acaba por ser um pouco injusto para os melhores alunos, cujas respostas sem erros são classificadas com a mesma pontuação que aqueles que maltratam a bela língua de Milton e de Shakespeare.

26.6.08

Árvore Genealógica

Já aqui há dias mostrei o início da nossa árvore genealógica. Neste momento, já tem 141 pessoas, porque umas vão acrescentando outras.
A tentar completá-la, descobri bisavós e até um trisavô. Isto graças à informação em casa da minha irmã.
Descobri que não só a minha mãe se chamava Ana, mas também ambas as minhas bisavós paternas. O meu pai era Joaquim, daí o nome do nosso neto, mas Joaquim era também um bisavô meu do lado do meu pai e ainda um tio e um avô do meu marido.
Apelo aos meus parentes próximos e por afinidade que nos ajudem a aumentar a nossa árvore. Mandem-me um email!

25.6.08

Exames

Hoje só tinha serviço de tarde. Portanto, levantei-me depois do habitual, tomei o pequeno almoço nas calmas e preparava-me para um calmo duche, quando sou interrompida por um telefonema: uma senhora do Agrupamento de Exames interpelava-me asperamente acerca do motivo de não estar presente numa reunião que tinha começado há meia hora... Para levantar provas de exame.
Balbucio umas desculpas de que não fui avisada de tal, que nada estava exposto sobre o assunto na minha escola e ela interrompe, dizendo-me que me deixe de desculpas e que voe para lá.
Foi o que fiz: lavagem à gato, enfiada a primeira peça de roupa que me apareceu, chamado um táxi e lá consegui chegar no espaço de meia hora, com uma hora de atraso, portanto. Ufa!
À tarde descobri que alguém se esqueceu de publicar a convocatória na minha escola...
A propósito: tanto polícia para entregar as provas, tanta GNR, tanta coisa, e aos professores correctores dão-nos as provas num saquinho e até à próxima. Se houver um acidente com um carro e as provas voarem, ou se formos assaltados no comboio e nos levarem o saquinho, ninguém sabe o que sucederá.

24.6.08

Sinais

"Uma geração má e adúltera pede um sinal; mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas", dizia Jesus, referindo-se à sua morte e ressurreição. Este seria afinal o maior sinal que se poderia pedir.
A nossa geração também pede sinais, e pede sucesso e dinheiro. Provavelmente também teremos que nos contentar, se é que isso se pode dizer, com o sinal de Jonas.
Tudo isto me veio à mente ao ler no Canto do Jó a seguinte (brilhante) citação de Lutero:
"Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, nem sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida como para o que há-de vir."

23.6.08

21.6.08

Sê Bem-vindo, Verão!


Paul Greenwood, "Beach Babes"

(Embora não goste muito de praia, vá lá, eu sou a do meio...)

20.6.08

Ainda somos do tempo

em que nos orgulhamos por um filho nosso sair no jornal.

19.6.08

Podemos estar tranquilos.


Temos uma caçadora de animais ferozes em casa.

18.6.08

Lanche Ideal


Pão com doce de cereja, cerejas , iogurte de cereja.

17.6.08

Na Sapataria...

... ao pagar umas sandálias, a empregada escolhe-me para se queixar dos clientes anteriores, que a trataram com falta de educação. E lamenta-se:
- Ai hoje já não há educação!
Eu:
- A quem o diz, sou professora!
Ela:
- Ai coitada! Já foi o tempo, já!

16.6.08

Árvore Genealógica


Entretive-me hoje a criar online a árvore genealógica que já tinha produzido em papel, por altura do Natal de 2006. É muito engraçado:
www.meusparentes.com.pt
Ah! Desde então, já foram acrescentados à família mais dois bebés! E há mais dois a caminho, uma neta para mim, um primeiro neto para um dos meus irmãos.

15.6.08

Expo 1998

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14.6.08

Exames

Ontem, na reunião geral de profs para preparação de exames, a presidente do executivo arrancou uma gargalhada geral ao expressar a preocupação dos inspectores escolares com a indumentária dos professores vigilantes de exames. Em suma: não aos decotes e mini-saias para elas, e nada de camisolas de alças e chinelos para eles...
Já agora: não nos querem arranjar uma fardazita, tipo assistente de bordo de avião?

13.6.08

Guerra do Petróleo

Ainda a propósito da crise causada pela paragem dos camionistas:
Talvez tenha sido útil entendermos a que ponto a nossa querida civilização e estimado conforto são precários.

12.6.08

C. S. Lewis


C. S. Lewis, estátua em Belfast, Irlanda

Acabei finalmente de ler este este livro que tanto tempo pairou sobre a minha mesa de cabeceira. (A hora de dormir não é a hora ideal de ler...)
Anoto esta passagem:
"The moment Lewis began to believe in God ocurred upstairs on a bus travelling up Headington Hill, returning home (...). It was a strangely ill-defined experience but one that nevertheless influenced him greatly. He described it as generating the odd sensation that he was encased in a confining suit, a corset or armour that stiffled him. He knew that if he wanted he could break out and accept the fact that there is a God, or else he could remain held back by the strictures of his own mind. He decided to break the binds and to accept. That night, back in his college rooms, he prayed for the first time in years."
(p. 145)

11.6.08

A Guerra do Petróleo

Dizem que, no futuro, a guerra vai ser pela posse da água. Para já, é da guerra da gasolina e do gasóleo que se trata: nas nossas traseiras, todo o dia tem havido bicha em direcção à única bomba da zona onde ainda há o precioso líquido.

9.6.08

Sra. Ministra da Educação:

Não precisa de agradecer, mas todos os alunos da minha Direcção de Turma passaram de ano.

8.6.08

Negro or black?

A propósito do meu post de ontem.
A minha geração habituou-se a falar eufemisticamente de "negros" e não de pretos. Eu também sempre assim o fiz. Até há dias, numa aula em que falava de multiculturalidade e logo de diferentes raças. Quando eu aludi aos "negros" no contexto da História dos Estados Unidos, um aluno de origem africana interpelou-me e disse:
"Setora, porque é diz "negros"? Nós somos é pretos!"

7.6.08

Um Preto a Caminho da Casa Branca?



os pais de Obama

Não vejo mais razões para o considerar preto do que branco, já que a mistura a 50% é evidente.

5.6.08

Uma certa nostalgia

ao acabar as aulas com os alunos da minha Direcção de Turma, após dois anos de convivência. Ao despedir-me deles e desejar-lhes as maiores felicidades para o seu futuro, não pude deixar de sentir um nó na garganta. Deve ter sido só do meu lado, porque eles me pareceram na maior, ansiosos pelas férias...

4.6.08

Que faremos com esta liberdade?

Sobretudo quando lemos no DN de hoje que irmãos nossos são condenados na Argélia pelo único motivo de serem cristãos.

3.6.08

Música II





As nossas gatas também decidiram participar das minhas incursões pela música, começando por dentro! De nada valeu o papelão com que tentámos trancar a abertura do pedal...
Estou a pensar em mudar-lhes os nomes para algo como Chopin e Beethoven!

2.6.08

Música


Este velho órgão, depois de várias vicissitudes, veio parar a nossa casa, por não caber na do seu legítimo dono, o meu filho.
Tem sido então uma oportunidade de eu voltar a ensaiar os acordes dos velhos hinos do Cantor Cristão, que tocava há décadas atrás. Diga-se de passagem que nunca toquei assim tantos...
Durante poucos anos fui 'eleita' organista da nossa velha igreja baptista em Guimarães, na altura por ausência do resto do clã: os meus quatro irmãos mais velhos, que foram vindo viver e trabalhar ou estudar em Lisboa.
A coisa era simples: eu é que escolhia os hinos e o pastor, meu pai, tinha que concordar comigo. Mais tarde, a minha irmã, mais nova, ultrapassou-me nos conhecimentos. A vida, essa então afastou-me totalmente das teclas.
Eis-me agora de regresso aos laboriosos acordes, esperando com eles não acordar a vizinhança!

1.6.08