29.8.07

Mais uma amiga no lado de lá

Desta vez foi a D.D. que nos deixou. Apagou-se nos seus olhos a luz da determinação e da fé que eu tanto admirava. Foi acender-se no Céu.
Dela me ficam os serões a jogar "Skip-Bo", a sua capacidade de rir dos meus disparates em qualquer situação, o seu enorme orgulho nos netos, mas sobretudo a sua dedicação à oração, por tudo e por todos.
D.! Guarda-me aí um lugarzinho ao teu lado!

24.8.07

Rebeca


Voltei ao Porto uns diazitos para rever a minha netinha mais nova: a cinco dias de completar um mês já se ri para toda a gente e 'conversa' connosco com os seus arrulhos.

23.8.07

Minha Conclusão da Tertúlia



A blogosfera é dos jovens! Eu sou uma mera anacrónica avozinha que caíu aqui de pára-quedas!

20.8.07

Blogosfera

Fui convidada para dirigir uma tertúlia hoje, num acampamento de jovens, sobre o tema "Blogosfera". Não, não faço a mínima ideia dos motivos por que me escolheram: eu sou uma respeitável avozinha e de blogosfera só sei o que vou apanhando e acompanhando aqui no meu canto!
Bom: como é uma tertúlia, vou preparada mais para ouvir que para falar...

19.8.07

Citação de Domingo


"Olhem que estou à porta e chamo. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entro em sua casa, janto com ele e ele comigo." (Apocalipse 3:20)

18.8.07

Até logo!

"Descansando
Nos eternos braços do meu Deus,
Vou seguro,
Descansando no poder de Deus".

Cantámos hoje este hino, a seu pedido, ao despedirmo-nos da nossa amiga F. O., no cemitério de Queluz. Uma amiga comum soluçava comigo: "Vão-se todas as nossas amigas!" A F. era muito especial para ela. De facto, várias amigas da nossa igreja partiram nos últimos anos, na casa dos 50. Consola-nos saber que temos um encontro marcado na Casa do Pai. Até logo, F.!

15.8.07

Teacher in Space


Barbara Morgan, a prof no espaço, deu a sua aula hoje a um grupo de crianças americanas. Comparou a sua profissão com a de astronauta.
Deve ser giro dar aulas do espaço, com os alunos a milhares de quilómetros de distância..
Não posso deixar de notar o efeito que a ausência de gravidade tem nos cabelos da professora.
Cá em baixo, especialmente em Portugal, também os profs portugueses têm os cabelos em pé!

14.8.07

De vez em quando sou surpreendida por alguns posts em blogs sobre a fé, normalmente a dificuldade que algumas pessoas confessam em ter fé. Muitos pensam que a fé é um dom que Deus dá a uns e não a outros. Que injustiça!
No entanto, na vida diária, quanta dose de fé precisamos exercer e exercemos, do modo mais natural.
Por exemplo, na estrada. Precisamos de ter fé, primeiro, na nossa capacidade de conduzir aquela máquina e de saber vencer as surpresas que possam surgir. Precisamos de ter fé que a estrada nos leva realmente onde diz, que aquele troço vai mesmo para o Algarve e não para o Porto. Precisamos de ter fé nos outros condutores: que quem vai a ultrapassar vai entrar à nossa frente na sua vez. Que quem vai a entrar na nossa faixa vai esperar que passemos.
Precisamos de ter fé no nosso veículo: que os travões funcionarão quando for necessário, que as rodas não vão soltar-se, etc.
Devo confessar que esta é uma área em que a minha fé é muito pequena. Apesar de tudo, continuo a viajar, embora não conduza.
Penso que a fé em Deus é uma questão da nossa vontade: é dizer 'sim, eu quero' a um Deus que me convenceu primeiro através da Criação e, principalmente, vindo ao meu mundo em forma humana, para viver comigo e morrer por mim.
Quero ter a fé como a da criança que se lança num buraco escuro sem ver a mãe, só porque ouviu a sua voz dizer: "Atira-te, que eu seguro-te!"

13.8.07

Palmatoadas

Os bancos usam habitualmente publicidade muito interessante e apelativa. Mas hoje, ao entrar neste banco, fiquei perplexa a olhar para o cartaz:
"Procura-se
Investidores"
Erro comum, este. Por todo o lado vemos "vende-se apartamentos", "aluga-se quartos", etc.
Mas num banco de respeito...

11.8.07

Férias



Dois dias na Ericeira

10.8.07

Alice

Há dias, sentada à máquina de costura a fazer um véu e uma colchinha para a cama da Rebeca, lembrei-me da D. Alice.
Quando eu era criança, e éramos seis lá em casa, a minha mãe não dava conta do recado de toda a costura, e à quintas-feiras lá vinha a D. Alice, que se sentava à máquina e costurava e remendava e provava em nós. Levantava-se apenas para se sentar à mesa do almoço e ainda estou a ver o seu vulto forte inclinado para a máquina de costura.
Era uma senhora da igreja e nós apreciávamos bastante a sua vinda lá a casa. Vivia sozinha com um velho pai e um irmão deficiente mental, que, para gáudio dos miúdos, dava gargalhadas a despropósito na igreja e que ela tentava, envergonhada, fazer calar a todo custo.
Não sei o que foi feito desta família. Quando eu tinha quase 10 anos, mudámos de Viseu para Guimarães e perdemos-lhe o rasto. Mas lembrei-me dela há dias.

9.8.07

Joaquim


(imagem da eco às 20 semanas)

Já aqui se comentou, mas agora afirmo eu: o/a nosso/a quinto neto/a vai ser o primeiro rapaz, o Joaquim. Para já, é suposto vir a nascer no dia de anos da Avozinha, em Dezembro...
Vai ser chamado de Joaquim em honra a seu bisavô, meu pai. Se no céu se souber desta notícia, como ele estará feliz!

6.8.07

A Sericaia


Vai recuperando: não dobra o joelho, como se vê na foto, mas caminha coxeando apenas ligeiramente e corre como uma seta apoiada em 3 ou nas 4 patas.

Em 37 anos de serviço como professora

foi a primeira vez que escrevi à Ministra da Educação.
A reclamar do Concurso de Professores Titulares.

5.8.07

Silly Season


(Andrew Criss, 'Sunday at the Beach')

Não sei bem porque chamam ao verão a estação parva. Talvez por causa de tanto calor, ou porque a blogosfera fica deserta. Eu continuo por cá, já que, nos dias que passei no Porto, tinha sempre Net à disposição...
Em todo o caso, ou o Site Meter está louco, ou eu continuo a ter audiência!
Boa estação para quem está e para quem já partiu!

3.8.07

Manta


Sobre a alcofa da Rebeca, a mantinha que acabei de fazer para ela.

2.8.07

Missionários e Talibans

Há coisas que acontecem neste mundo que nos dão mesmo vontade de o abandonar à sua sorte. Estou, é claro, a falar do rapto dos missionários evangélicos sul-coreanos pelos talibans e seu consecutivo assassinato. Poder-se-ia dizer: "Quem lhes mandou ir evangelizar para um país daqueles?" O mais dramático é que não se tratava de evangelização pura e dura, mas sim de uma missão médica para ajudar sobretudo as crianças do Afganistão. Naquele grupo de pessoas eu vejo tantos dos meus amigos que teriam sido igualmente capazes de deixar tudo e partir em missão. Aliás, vários conheço eu em missões equivalentes em vários pontos do globo. Estes são, por isso e por várias razões, meus irmãos.
Não há muito que possamos fazer. Anda por aí uma petição para a sua libertação. Não sei se os talibans a lêem, mas em todo o caso, vocês têm a oportunidade de assinar a petição aqui.