"Embora pensemos que vivemos num mundo secular, os ídolos, esses deuses cintilantes da nossa época, detêm o direito da confiança funcional do nosso coração. Com a economia global num estado deplorável, muitos dos ídolos que adorámos, durante anos, ruíram à nossa volta. É uma grande oportunidade. (...) Tais momentos acontecem-nos como indivíduos, quando algum grande empreendimento, atividade ou pessoa em quem tínhamos posto as nossas esperanças não consegue dar-nos aquilo que (em nosso entender) nos tinha prometido. Só muito raramente isso acontece a uma sociedade inteira.
O caminho a seguir para escapar ao desespero consiste em discernir os ídolos do nosso coração e da nossa cultura. Mas isso não será suficiente. A única maneira de nos libertarmos da influência destrutiva dos ídolos é regressar ao único Deus verdadeiro. O Deus vivo, que se revelou tanto no Monte Sinai como na Cruz, é o único Senhor que, se o encontrarmos, poderá saciar-nos de verdade e que, se falharmos, poderá perdoar-nos de verdade."
Timothy Keller, "Falsos Deuses"
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