Enquanto estivemos nos States, fazíamos diariamente o percurso Newark-New York, de comboio. Foi na estação de comboios de Newark que uma manhã fui comprar umas pastilhas a um quiosque. Já me vinha embora sem o troco do dólar, quando o senhor me chamou "Hey lady" e me devolveu o resto do dinheiro. Olhei-o: alto, forte, cor entre o moreno e o negro, que é tão comum na zona de Nova York.
Qual não foi o meu espanto quando, dias depois do 11 de Setembro, em Portugal, o reconheço numa foto que a televisão mostra. Ele e um sócio tinham alugado o quiosque para melhor poderem vigiar o Aeroporto de Newark e nunca mais apareceram depois do 11 de Setembro. Era um dos terroristas.
6 comentários:
Gostei de ler as viagens a N.Y.
carrancudo mas honesto.
pois é ... lembro-me agora da R. ter contado esta história!
Puxa, a sério?
e não foi só uma vez. todos os dias lá passávamos e mais do que uma vez lhe comprámos cartões para fazer chamadas para Portugal!
Bolas!
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