10.4.10

Adopção

Enche as manchetes de hoje o caso da criança russa de 7 anos devolvida pela mãe adoptiva americana, após 6 meses de convívio com um 'filho' que ela agora acusa de psicopata em potencial. O miúdo foi metido num avião sozinho, com uma carta na mão a anunciar a devolução. Escândalo tal, que os russos pensam em cancelar as adopções por parte de americanos.
Ainda esta semana foi dito que nos últimos 3 anos, 70 crianças em processo de adopção foram devolvidas em Portugal. Imagino que não deve ser fácil receber em casa não um recém-nascido, mas uma criança sofrida de 3, 4, ou mais anos. Mas devolvê-la porque não se dá com os 'primos' ou tem medo do cão da família, como li esta semana no DN, brada aos céus.
Curioso que, ainda esta semana, falava com uma amiga que é vizinha de uma família com 4 crianças, das quais só uma é filha natural, sendo portanto os outros 3 adoptados. Dizia-me ela que a mãe comentava há dias acerca do mais novo, que ele ainda tem problemas comportamentais, porque "ainda não está totalmente adaptado à nossa família".
Ainda bem que há tantos casos tão felizes!

4 comentários:

Anónimo disse...

Eu pus agr um questionario no meu blog sobre a adopção por casais homossexuais. Depois pode votar e dar uma ideia p eu fazer um post ;)

Carla Santos Alves disse...

pois..era engraçado se os pais naturais tb podessem "devolver" os filhos biológicos mal criados e birrentos...e enfim...já agora devolviam-nos a quem?????
fiquei chocada com a noticia..como é que se devolve uma criança?????

gosto-muito-de-voce-leozinho disse...

o problema é que as pessoas criam uma ideia cor de rosa da adopção ( e não é nada assim), é preciso ter vocação para ser pai ou mãe adoptante.

por vezes é dificil ser mae/pai de um filho nosso que sai do nosso ventre.

AvoGi disse...

Já parece um par de sapatos que se acabou de comprar e que de repente não era bem esses que queria e pronto lá vamos A´loja ou mandamos alguém entregar os sapatos. que pena que assim seja em relação a crianças que não pedem nada em troca a não se rum pouco de estima. kis