Estive a ver um programa da Oprah dedicado aos mentirosos compulsivos. Um dos casos era o de uma mulher que fingiu ser casada com um soldado no Iraque, vindo mais tarde a encenar a morte dele e uma gravidez a acabar em aborto espontâneo. Com esta história, convenceu uma rádio local e outras organizações, até vir a ser descoberta.
A psicóloga de serviço tenta descobrir uma explicação por trás deste tipo de personalidade e, às tantas, diz algo que faz profundo sentido para mim.
É que, ao criar uma personalidade fictícia, o mentiroso põe em causa, entre outras coisas, a nossa própria capacidade de julgamento dos outros e da vida. Não é só o nosso relacionamento com aquela pessoa que é destruído ao descobrir-se a verdade, mas também a nossa própria confiança no mundo que nos rodeia.
1 comentário:
É uma doença da mente.
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