Já conhecia as célebres RGAs dos anos 60 e 70, tanto na Faculdade, como no colégio onde dei aulas aquando do 25 de Abril. Agora RGE, foi a minha primeira ontem.
Trata-se de tomar uma decisão que possa pressionar as autoridades escolares a fazer algo pela normalização da escola. Explico: de um quadro habitual de 40 e tal funcionários, a nossa escola chega a estar a funcionar apenas com 8...
Ou melhor: não funciona. Esses poucos andam a correr de pavilhão em pavilhão, não há quem limpe as salas, para atender telefones, alunos, professores e encarregados de educação é uma epopeia. Com os efeitos que se imaginam sobre os pobres resistentes, que juram que enlouquecem.
A Drel sugere que se feche o bar, como já se fechou o Centro de Recursos. Acresce o problema da abertura recente do Pavilhão Gimno-Desportivo, que só ele precisa de dois funcionários.
Vamos ver as cenas dos capítulos que se seguem.
30.11.06
29.11.06
Fumo
Tornou-se finalmente proibido fumar na minha escola. Ponto final.
Este ano, com os novos profs fumadores,a coisa tinha-se tornado impossível: se às 8 da manhã já se entrava numa núvem densa na sala de profs, no intervalo das 10 todo o pavilhão era uma névoa.
Posta em prática a decisão drástica, observamos a prevaricação de alguns que se debruçam da janela para como que fumar às escondidas, perante o olhar de desaprovação não dos não-fumadores, mas dos fumadores que não se atrevem.
De facto, é injusto criar a ideia que fumar é fixe e crescido quando se é adolescente, para se ser atraiçoado quando se é adulto!
Podem finalmente voltar à sala de profs aqueles mais alérgicos ao tabaco que andaram proscritos estes anos todos.
Este ano, com os novos profs fumadores,a coisa tinha-se tornado impossível: se às 8 da manhã já se entrava numa núvem densa na sala de profs, no intervalo das 10 todo o pavilhão era uma névoa.
Posta em prática a decisão drástica, observamos a prevaricação de alguns que se debruçam da janela para como que fumar às escondidas, perante o olhar de desaprovação não dos não-fumadores, mas dos fumadores que não se atrevem.
De facto, é injusto criar a ideia que fumar é fixe e crescido quando se é adolescente, para se ser atraiçoado quando se é adulto!
Podem finalmente voltar à sala de profs aqueles mais alérgicos ao tabaco que andaram proscritos estes anos todos.
26.11.06
Nicolinas
Fiz o liceu em Guimarães, lugar cheio de tradição e história. Ser estudante do Liceu nessa década de 60 era uma honra. Especialmente entre o mês de Novembro, Dezembro, por causa das Nicolinas, a grande festa dos alunos do liceu.
A coisa começava com o Cortejo do Pinheiro, à noite, muito tarde, sempre acompanhado dos bombos. Aliás, os bombos nunca se calavam nesses dias.
Havia a Roubalheira, noite em que os estudantes percorriam os estendais e quintais da cidade, e tudo o que apanhassem aparecia ao outro dia de manhã, vestido na estátua da praça principal!
Era ainda o Pregão, discurso efectuado por um estudante nas diversas zonas da cidade, na época cheio de mais ou menos subtis piadas políticas e sociais.
Culminava com o desfile das Maçãzinhas, em que os garbosos rapazes ofereciam maçãs às meninas (estudantes) nas janelas do Toural, em troca de pequenas prendas.
Reminiscências medievais tinham estas festas em honra de S. Nicolau, patrono dos estudantes. E ainda hoje eu adoraria voltar lá para assistir!
A coisa começava com o Cortejo do Pinheiro, à noite, muito tarde, sempre acompanhado dos bombos. Aliás, os bombos nunca se calavam nesses dias.
Havia a Roubalheira, noite em que os estudantes percorriam os estendais e quintais da cidade, e tudo o que apanhassem aparecia ao outro dia de manhã, vestido na estátua da praça principal!
Era ainda o Pregão, discurso efectuado por um estudante nas diversas zonas da cidade, na época cheio de mais ou menos subtis piadas políticas e sociais.
Culminava com o desfile das Maçãzinhas, em que os garbosos rapazes ofereciam maçãs às meninas (estudantes) nas janelas do Toural, em troca de pequenas prendas.
Reminiscências medievais tinham estas festas em honra de S. Nicolau, patrono dos estudantes. E ainda hoje eu adoraria voltar lá para assistir!
25.11.06
Cenas da escola
Filme
Dois alunos pediram-me para actuar num filmezinho que estão a fazer para a disciplina de Geografia, tipo entrevista a uma emigrante portuguesa na Alemanha. Entrei bem no papel e acho que eles gostaram da minha representação. Meti-me na pele da minha cunhada M., incluindo palavras em alemão e tudo.
Como é possível?
Nos testes de Inglês nível 6 (10º ano) permito aos alunos a utilização de dicionários. No último teste, diz-me um deles, com o dicionário Português-Inglês na mão: "O dicionário não tem a palavra 'fez'!" E o mais grave é que, logo a seguir, outro não encontrava a palavra 'parece'!
Como é possível?
A minha turma de Iniciação de Alemão foi enriquecida esta semana por uma nova aluna. Na sua primeira aula, correcção do teste anteriormente feito, vou perguntando o significado de várias palavras e é ela que me responde. Pergunto: "S., já tinhas estudado Alemão antes?" Responde: "Não! É que estive a passar o caderno do T.!"
Dois alunos pediram-me para actuar num filmezinho que estão a fazer para a disciplina de Geografia, tipo entrevista a uma emigrante portuguesa na Alemanha. Entrei bem no papel e acho que eles gostaram da minha representação. Meti-me na pele da minha cunhada M., incluindo palavras em alemão e tudo.
Como é possível?
Nos testes de Inglês nível 6 (10º ano) permito aos alunos a utilização de dicionários. No último teste, diz-me um deles, com o dicionário Português-Inglês na mão: "O dicionário não tem a palavra 'fez'!" E o mais grave é que, logo a seguir, outro não encontrava a palavra 'parece'!
Como é possível?
A minha turma de Iniciação de Alemão foi enriquecida esta semana por uma nova aluna. Na sua primeira aula, correcção do teste anteriormente feito, vou perguntando o significado de várias palavras e é ela que me responde. Pergunto: "S., já tinhas estudado Alemão antes?" Responde: "Não! É que estive a passar o caderno do T.!"
24.11.06
Parabéns!
23.11.06
Acção de Graças
22.11.06
Marta
21.11.06
Manias
Muito instada, recordo uma mania que já passei à descendência até à terceira geração: lambemos as tampas dos iogurtes.
A Caixa que Mudou o Mundo
Eu tinha 8 anos quando a televisão chegou à cidade de Viseu, onde eu morava. Era uma caixinha quadrada, mostrando imagens pouco nítidas a preto e branco, na montra de uma loja da Rua do Comércio. Em frente à montra, todas as noites, uma pequena multidão observava, maravilhada.
Aos domingos, havia um café e uma outra casa que recebiam os miúdos que nós éramos e nos permitiam ver o Programa Infantil e os palhaços. Havia uma menina de tranças que nunca mais esqueci.
Passaram muitos anos até que a televisão chegasse a nossa casa e mudasse realmente a nossa vida. Isso só viria a acontecer de uma forma generalizada para todo o povo português no início da década de 70.
20.11.06
35 anos depois
19.11.06
18.11.06
My Technorati
Há meses (anos?) que não me dava um acesso de super-ego e não ia ver ao Technorati quem me mencionava. Fui hoje. E... grande espanto! Sou referida, pelo menos nos links, por muita gente que eu nem sequer sabia que existia. O meu ego ficou mesmo lá em cima.
E foi assim que descobri que ainda em Agosto fui desafiada aqui para mostrar as minhas manias.
Mas não é o que tenho vindo sempre a manifestar?
E foi assim que descobri que ainda em Agosto fui desafiada aqui para mostrar as minhas manias.
Mas não é o que tenho vindo sempre a manifestar?
16.11.06
Mundo da Moda
Triste, esta notícia de hoje.
É inacreditável o mundo que criámos para as nossas adolescentes, que se matam literalmente à fome para ser famosas. Esta modelo foi 'descoberta' aos 13 anos. Isto não é trabalho escravo infantil?
E que dizer dos pais que se guerreiam para que os seus filhos possam fazer um "casting" para uma telenovela?
É inacreditável o mundo que criámos para as nossas adolescentes, que se matam literalmente à fome para ser famosas. Esta modelo foi 'descoberta' aos 13 anos. Isto não é trabalho escravo infantil?
E que dizer dos pais que se guerreiam para que os seus filhos possam fazer um "casting" para uma telenovela?
14.11.06
O valor de uma testemunha
"Quem viu estas coisas é que as conta e tem a certeza do que afirma. Ele sabe que diz a verdade, para que também vocês acreditem".
João 19:35
João 19:35
13.11.06
Coisas
Apanho-me cada vez mais sentimentalmente ligada aos objectos com que convivo. Agora, chegou a hora de trocar esta mesa por uma maior, já que a família está para aumentar e não cabíamos todos nela.
Oferecê-mo-la a uma pessoa amiga, mas uma certa tristeza bateu quando a desarmámos.
Quantos anos de almoços e jantares sobre esta mesa? Quantos amigos recebemos? Quantas confidências escutámos? Quantas vezes a família se afirmou, disciplinou, conversou, riu e chorou a esta mesa? Quantas festas de aniversário das crianças? Quantos natais para a família alargada?
Esperamos que a sua (maior) substituta continue a desempenhar o mesmo papel, sobretudo com a mais recente geração. E que esta continue a crescer!
12.11.06
História VII
Para as pessoas que viviam ou trabalhavam na zona do Chiado, ele era o Louco: desgrenhado, semi-nu, tapado apenas por um velho cobertor nojento, corria toda a zona, assustando as jovens incautas com grandes brados e uivos. Dormia nas traseiras da Estação do Rossio, numa enxerga pior que uma pocilga.
Um dia, o Mestre surgiu na Rua Almeida Garrett: uma tertúlia em breve nasceu à sua volta, quase sempre na esplanada da Brasileira. Os intelectuais e os jovens candidatos a intelectuais enxameavam em roda do que parecia ser o Mestre da moda.
Mas um dia o Louco surgiu e interpelou o Mestre. Ou seria o Mestre que interpelou o Louco? Não se sabe bem o que se passou entre eles, apenas que o contacto foi estabelecido.
Uns dias depois, o Mestre ocupava como de costume a sua cadeira na esplanada da Brasileira e, a seu lado, lavado, penteado, normalmente vestido, calmamente conversando, estava alguém que dificilmente poderíamos idenficar como o Louco. Mas era ele!
O espanto e o temor atingiu toda a população da zona, que vivia ou trabalhava no Chiado: que teria o Mestre feito ao Louco para que ele assim tanto fosse modificado?
O espanto e o temor foram dando lugar à ira: Que fizeram com o nosso Louco? Afinal, qualquer cidade tem direito a conservar as suas figuras típicas, ou não?
Mas em breve, o Mestre foi-se, tal como tinha aparecido: de um dia para o outro. No seu lugar, na tertúlia da Brasileira, marca agora pontos o ex-Louco, o Sábio.
Um dia, o Mestre surgiu na Rua Almeida Garrett: uma tertúlia em breve nasceu à sua volta, quase sempre na esplanada da Brasileira. Os intelectuais e os jovens candidatos a intelectuais enxameavam em roda do que parecia ser o Mestre da moda.
Mas um dia o Louco surgiu e interpelou o Mestre. Ou seria o Mestre que interpelou o Louco? Não se sabe bem o que se passou entre eles, apenas que o contacto foi estabelecido.
Uns dias depois, o Mestre ocupava como de costume a sua cadeira na esplanada da Brasileira e, a seu lado, lavado, penteado, normalmente vestido, calmamente conversando, estava alguém que dificilmente poderíamos idenficar como o Louco. Mas era ele!
O espanto e o temor atingiu toda a população da zona, que vivia ou trabalhava no Chiado: que teria o Mestre feito ao Louco para que ele assim tanto fosse modificado?
O espanto e o temor foram dando lugar à ira: Que fizeram com o nosso Louco? Afinal, qualquer cidade tem direito a conservar as suas figuras típicas, ou não?
Mas em breve, o Mestre foi-se, tal como tinha aparecido: de um dia para o outro. No seu lugar, na tertúlia da Brasileira, marca agora pontos o ex-Louco, o Sábio.
11.11.06
A senhora da secretaria
Há na minha escola uma senhora que costuma fazer a verificação das faltas dos profs e respectivas justificações: trata-se da D. A.
Quando há dias me disseram que a D. A. me pedia para ir falar com ela à secretaria, estremeci por dentro: Não querem lá ver que me marcaram alguma falta que não dei?
Mas não, era só para me entregar um novo cartão da ADSE.
Ontem, estava à minha espera à saída da última aula. Tinha andado a pôr em ordem o meu registo biográfico e perguntou-me se eu tinha sido prof no Externato Acropóle, em Lisboa, na zona do Camões. Respondi afirmativamente, ao que ela, toda sorrisos:
"Eu fui sua aluna!"
E ainda se lembrava dos meus cabelos compridíssimos, dos meus oculinhos e da gravidez da minha primeira filha!
Foi no Externato, ao tempo Leal Conselheiro e Novo Rumo, que conheceu o namorado (também meu aluno), com quem ainda está casada.
Tudo isso no ano lectivo 1972/73...
Quando há dias me disseram que a D. A. me pedia para ir falar com ela à secretaria, estremeci por dentro: Não querem lá ver que me marcaram alguma falta que não dei?
Mas não, era só para me entregar um novo cartão da ADSE.
Ontem, estava à minha espera à saída da última aula. Tinha andado a pôr em ordem o meu registo biográfico e perguntou-me se eu tinha sido prof no Externato Acropóle, em Lisboa, na zona do Camões. Respondi afirmativamente, ao que ela, toda sorrisos:
"Eu fui sua aluna!"
E ainda se lembrava dos meus cabelos compridíssimos, dos meus oculinhos e da gravidez da minha primeira filha!
Foi no Externato, ao tempo Leal Conselheiro e Novo Rumo, que conheceu o namorado (também meu aluno), com quem ainda está casada.
Tudo isso no ano lectivo 1972/73...
10.11.06
A propósito de Ted Haggard
Ainda sobre o que a Voz escreveu ontem.
Quando, há 20 e tal anos, se deu o escândalo americano de vários tele-evangelistas envolvidos em fraudes e sexo, fiquei muito triste, envergonhada e desiludida. Foi o meu pastor à altura que me trouxe de volta ao essencial: a nossa fé não está nos outros cristãos, mas no Deus feito homem - Jesus Cristo.
Hoje, já nem pestanejo ao ler sobre o que se passou. Lamento muito, sim, por ele, mas mais ainda pela sua família. E pela sua igreja.
Virtudes da maturidade.
Quando, há 20 e tal anos, se deu o escândalo americano de vários tele-evangelistas envolvidos em fraudes e sexo, fiquei muito triste, envergonhada e desiludida. Foi o meu pastor à altura que me trouxe de volta ao essencial: a nossa fé não está nos outros cristãos, mas no Deus feito homem - Jesus Cristo.
Hoje, já nem pestanejo ao ler sobre o que se passou. Lamento muito, sim, por ele, mas mais ainda pela sua família. E pela sua igreja.
Virtudes da maturidade.
9.11.06
35 anos depois
8.11.06
35 anos depois
7.11.06
35 anos depois
6.11.06
Tradições de Novembro
O recente Halloween foi mais uma ocasião para pôr alguns pais (evangélicos) em transe, pela insistência dos filhos em mascarar-se de bruxa ou de fantasma e participar na festa da escola. Nada de novo, já sofri com isso pelo carnaval, quando os meus filhos eram pequenos.
Este ano, tinha acabado de traduzir (a pedido) um folheto contra o Halloween, quando me vi de repente, na escola, a ajudar uma colega a pendurar uma faixa que dizia "Happy Halloween"...
Fiquei a pensar que isto do Halloween tem, de facto, um paralelo na nossa cultura: não é coincidência ir-se aos cemitérios no dia 1 de Novembro e, em muito da província e não só, as crianças andarem na rua a pedir "Pão por Deus": "Pão por Deus / Fiel de Deus / Bolinho no saco / Andai com Deus". Penso que, de uma forma geral, a entrada na escuridão do outono faz-nos pensar mais na morte e nos que se foram.
Os evangélicos têm pavor destas festividades, por as atribuirem a Satanás. Até ficamos um pouco embaraçados quando verificamos que C. S. Lewis usa e abusa de feiticeiros e duendes e magia.
Esta minha amiga lamenta que não tenhamos importado antes a tradição da Acção de Graças. Mas nós temos uma celebração de colheitas e mais ou menos na mesma altura da dos americanos. É o S. Martinho, com a alegria pela produção da base alimentar tradicional portuguesa: o vinho e as castanhas.
Precisamos é de saber a quem os agradecemos.
Este ano, tinha acabado de traduzir (a pedido) um folheto contra o Halloween, quando me vi de repente, na escola, a ajudar uma colega a pendurar uma faixa que dizia "Happy Halloween"...
Fiquei a pensar que isto do Halloween tem, de facto, um paralelo na nossa cultura: não é coincidência ir-se aos cemitérios no dia 1 de Novembro e, em muito da província e não só, as crianças andarem na rua a pedir "Pão por Deus": "Pão por Deus / Fiel de Deus / Bolinho no saco / Andai com Deus". Penso que, de uma forma geral, a entrada na escuridão do outono faz-nos pensar mais na morte e nos que se foram.
Os evangélicos têm pavor destas festividades, por as atribuirem a Satanás. Até ficamos um pouco embaraçados quando verificamos que C. S. Lewis usa e abusa de feiticeiros e duendes e magia.
Esta minha amiga lamenta que não tenhamos importado antes a tradição da Acção de Graças. Mas nós temos uma celebração de colheitas e mais ou menos na mesma altura da dos americanos. É o S. Martinho, com a alegria pela produção da base alimentar tradicional portuguesa: o vinho e as castanhas.
Precisamos é de saber a quem os agradecemos.
5.11.06
4.11.06
Regresso
Após uns dias difíceis em que o meu fiel computador me deixou ficar mal e passou uns dias internado na Vobis, eis-me de volta, cheia de ânimo para estas lides, mas (helas) mais uma vez perdida a minha lista de favoritos! Quem me manda não perceber nada destas modernices e não ter-me ainda alistado no "blogline" ou lá o que é?!
Amigos: deixem-me aqui um comentariozinho para eu poder recuperar todos os vossos preciosos endereços, 'tá bem?
Amigos: deixem-me aqui um comentariozinho para eu poder recuperar todos os vossos preciosos endereços, 'tá bem?
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