O ABORTO É CONTRA O DIREITO À DIFERENÇA
Em muitos países ocidentais, a liberalização do abortamento provocado tem impedido o nascimento de crianças com anomalias cromossómicas, das quais a trissomia 21 (síndrome de Down) é a mais frequente, bem como com malformações congénitas perfeitamente compatíveis com a vida, e muitas delas com correcção cirúrgica pós-natal, como é o caso do lábio leporino ou do pé boto. Situações mais graves e complexas, como certas malformações cardíacas, podem também ser tratadas cirurgicamente, por vezes mesmo antes do nascimento.
O abortamento destas crianças contribui para uma desvalorização e discriminação de pessoas com deficiências sensoriais, motoras e/ou cognitivas, que vivem vidas adapatadas e felizes, apesar das limitações.
Dr. Jorge Cruz, Médico
2 comentários:
A filha de uma colega minha tem pé boto, facto de que teve conhecimento numa ecografia pré-natal. Apesar de dizer que o problema da filha alterou por completo o estilo de vida que tinham enquanto família(fisioterapia, cirurgias, etc.), não se arrepende de não ter abortado e a miúda (com 7 anos) está completamente adaptada, faz uma vida normal e é muito feliz. Em que circunstâncias se pode pensar que seria melhor tê-la matado???
Eu não sei, eu posso estar muito errada (até porque são situações previstas na lei) mas para mim, um bebé é um bebé. Com ou sem más-formações, fruto ou não de uma violação...
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