Andei ontem a mexer nuns papéis antigos e descobri esta carta, escrita pela minha mãe à sua cunhada M., pouco depois do meu nascimento. A alegria pela vinda de uma menina era compreensível, depois de 4 (quatro) rapazes...
Guarda, 3 de Fevereiro de 1949
(...) Muito obrigadinha pelos parabéns que nos dá pelo nascimento da nossa menina. Na verdade ficámos radiantes com a sua vinda, pois todos me diziam que ia ter outro rapaz, porém eu tinha pedido ao Senhor que me desse uma menina por isso andava sempre esperançada que era uma menina, porque também sentia alguma diferença dos outros, no período da gravidez.
Esta menina tem sido muito abençoada pelo Senhor em prendas que tem recebido; os outros também recebiam, mas não era nada que se comparasse com esta. Todos me diziam: se for uma menina, dou-lhe isto, outros, dou-lhe aquilo, etc.
De maneira que já tem anel, pulseira de ouro e brincos que são umas argolinhas com uma pérola branca.
Os padrinhos vieram cá de automóvel registar a menina num domingo e à tarde tivemos uma boa reunião com pregação e cânticos de alguns solos pelo irmão Jaime Nipo que é cunhado dos padrinhos. (...) Agora desejam saber como é que se chama a vossa sobrinha, não é verdade?
Chama-se M.(...). É muito engraçadinha e muito esperta, tem os olhos muito lindos e grandes.
(...) O que nos vale aqui é a braseira, se não morríamos gelados mesmo em casa. Por agora, vou-lhe dizer adeus. (...) Desculpe esta ir tão mal escrita pois foi muito à pressa, porque a sua sobrinha está à espera do banho pois já são 11 e meia da noite; ela é muito mansinha, mas também não devemos abusar. (...)
Desta sua mana muito amiga
A.
30.12.06
29.12.06
Tristeza
O ano está de novo a terminar mal com a notícia da pequena Sara espancada pela própria mãe até à morte. Até quando continuaremos a permitir que isto suceda entre nós, sem nos apercebermos? Ou sem fazermos nada?
28.12.06
1ª Razão Por Que Somos Contra o Aborto
O ABORTO É CONTRA A VIDA
A Declaração Universal dos Direitos do Homem afirma que "todo o indivíduo tem direito à vida" (artigo 3º). Também a Constituição da República Portuguesa declara que "a vida humana é inviolável" (artigo 24º).
De acordo com a ciência, a vida humana tem início com a fecundação, resultante da união de um espermatozóide masculino com um óvulo feminino. Cada uma das células sexuais transporta metade da informação genética do progenitor, de modo que a célula resultante da fertilização, denominada ovo ou zigoto, recebe toda a informação genética necessária para orientar o desenvolvimento do novo ser humano.
O aborto provocado, independentemente do momento em que é realizado, acarreta sempre a destruição de uma vida humana, a quem é negada a continuação do seu desenvolvimento, impedindo-se o seu nascimento e a expressão do seu potencial como criança e adulto.
Assim, qualquer referendo ou decreto-lei que legitime a morte de um ser humano indefeso, designadamente a despenalização do aborto, sem qulquer indicação médica que o justifique, é um atentado claro contra a vida humana, e viola a própria constituição portuguesa e os direitos fundamentais do ser humano, expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Dr. Jorge Cruz, Médico
A Declaração Universal dos Direitos do Homem afirma que "todo o indivíduo tem direito à vida" (artigo 3º). Também a Constituição da República Portuguesa declara que "a vida humana é inviolável" (artigo 24º).
De acordo com a ciência, a vida humana tem início com a fecundação, resultante da união de um espermatozóide masculino com um óvulo feminino. Cada uma das células sexuais transporta metade da informação genética do progenitor, de modo que a célula resultante da fertilização, denominada ovo ou zigoto, recebe toda a informação genética necessária para orientar o desenvolvimento do novo ser humano.
O aborto provocado, independentemente do momento em que é realizado, acarreta sempre a destruição de uma vida humana, a quem é negada a continuação do seu desenvolvimento, impedindo-se o seu nascimento e a expressão do seu potencial como criança e adulto.
Assim, qualquer referendo ou decreto-lei que legitime a morte de um ser humano indefeso, designadamente a despenalização do aborto, sem qulquer indicação médica que o justifique, é um atentado claro contra a vida humana, e viola a própria constituição portuguesa e os direitos fundamentais do ser humano, expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Dr. Jorge Cruz, Médico
27.12.06
Família
(Imagem obscurecida para não ofender ninguém)
Este ano decidi fazer para a noite de Natal esta árvore genealógica da minha família. Ao fazê-la, fui-me tornando cada vez mais consciente do lugar que cada membro nela ocupa, incluindo os 'adquiridos' por casamento. Fui ficando também cada vez mais grata a Deus por cada um deles.
Li por estes dias que no norte há a tradição de colocar na mesa de Natal um prato, talheres, copo e tudo para os ausentes, os que partiram. É uma boa ideia. Não esperando por um eventual fantasmagórico regresso, mas como homenagem aos que nos deram origem e já não estão deste lado da eternidade.
Só que a nossa mesa de Natal já nem dava bem para as 29 pessoas ...
26.12.06
23.12.06
Feliz Natal!
A todos os que passam por aqui, deixo os meus desejos de um Natal abençoado com a Sissel em "O Helga Natt" (Oh Noite Santa). Muito simbolicamente, a Sissel está grávida nesta gravação.
22.12.06
7ª e Última Maravilha
21.12.06
6ª Maravilha de Portugal
20.12.06
5ª Maravilha
Palácio da Pena, Sintra
Lugar de sortilégio, no cimo de uma montanha, contemplando a beleza de Sintra até ao mar. Os meus filhos cedo ganharam o hábito de percorrerem esta zona trepando os rochedos, com os amigos da igreja. Uma vez que cheguei lá antes deles, (tinha ido pela estrada, claro) e vi chegar os gémeos, rochedo atrás de rochedo, tão pequenos que, em certas passagens, tinham que ser levados ao colo pelos mais velhos, o meu coração deu um baque.
Lugar de sortilégio, no cimo de uma montanha, contemplando a beleza de Sintra até ao mar. Os meus filhos cedo ganharam o hábito de percorrerem esta zona trepando os rochedos, com os amigos da igreja. Uma vez que cheguei lá antes deles, (tinha ido pela estrada, claro) e vi chegar os gémeos, rochedo atrás de rochedo, tão pequenos que, em certas passagens, tinham que ser levados ao colo pelos mais velhos, o meu coração deu um baque.
19.12.06
4ª Maravilha de Portugal
18.12.06
17.12.06
16.12.06
Decorações de Natal cá de casa
15.12.06
3ª Maravilha
Os Jerónimos
Para mim, a sala de visitas da cidade é esta zona de Belém. Tem tudo: rio, sol, largueza, relva verde, jardim, pastéis e os Jerónimos.
Sítio escolhido para casamentos mais ou menos pretensiosos. Fui uma vez a um casamento aqui. Foi do mais banalizado que se possa imaginar: enquanto um par de noivos estava na entrada, havia outro no altar, outro na mesa das assinaturas e ainda outro na saída. Tipo IC 19 às 19h. A mensagem do padre aos noivos é que foi singular, de tão profunda: pena que só eu e mais uma velhota a estivéssemos a ouvir...
14.12.06
Na escola
Ontem, numa turma de 10º ano, a propósito da Torre de Londres, começo a contar-lhes a história de Henrique VIII: as lutas por um sucessor, as várias mulheres, as filhas, o filho, as lutas religiosas.
Nunca nenhum deles tinha ouvido falar desta história, nem supunha a existência de Henrique VIII. Diz-me às tantas um deles:
"Puxa! Essa história não pode ser verdade!"
E eu:
"Meus amigos, a vida por vezes imita a ficção!"
Diria mais: a vida por vezes ultrapassa qualquer ficção.
Nunca nenhum deles tinha ouvido falar desta história, nem supunha a existência de Henrique VIII. Diz-me às tantas um deles:
"Puxa! Essa história não pode ser verdade!"
E eu:
"Meus amigos, a vida por vezes imita a ficção!"
Diria mais: a vida por vezes ultrapassa qualquer ficção.
13.12.06
Miguel Esteves Cardoso
Português, mas simultaneamente possuidor de um olhar de fora. Ontem, na RTP, fez-me ver em mim mesma algumas características de ser portuguesa. E não forçosamente boas.
12.12.06
11.12.06
Pinochet
Morreu sem prestar contas na justiça.
Foi prestá-las na Verdadeira Justiça.
Onde todos iremos.
Eu vou confiada na misericórdia.
Foi prestá-las na Verdadeira Justiça.
Onde todos iremos.
Eu vou confiada na misericórdia.
10.12.06
9.12.06
Votações
Embalei nas votações e já fiz a minha escolha das Maravilhas de Portugal.
A primeira que escolhi é esta:
O Castelo de Almourol situa-se numa ilhota de sonho, onde seria bom passar uns dias. Rodeia-o o Tejo e chega-se lá de barco. Fiz isso nos anos 80: uma travessia com um barqueiro de lá, que nos levou em toda a volta da ilhota, cheia de mistérios e fantasias, como é próprio de toda a zona dos Templários.
Almourol faz-me sempre lembrar do meu amigo V.
A primeira que escolhi é esta:
O Castelo de Almourol situa-se numa ilhota de sonho, onde seria bom passar uns dias. Rodeia-o o Tejo e chega-se lá de barco. Fiz isso nos anos 80: uma travessia com um barqueiro de lá, que nos levou em toda a volta da ilhota, cheia de mistérios e fantasias, como é próprio de toda a zona dos Templários.
Almourol faz-me sempre lembrar do meu amigo V.
8.12.06
Opinião
Não sei se é ou não a namorada do nosso 1º, mas raramente concordo com o que Fernanda Câncio escreve no DN.
7.12.06
Tal Filho, Tal Pai
Filho para pais: "Vocês viram as chaves do meu carro? Não as deixei cá?"
Pai: "Mas que cabeça têm estes jovens! Nunca sabem onde deixam as coisas!"
Uns dias depois...
Pai para mãe: "Viste as chaves do Fiat?"
Pai: "Mas que cabeça têm estes jovens! Nunca sabem onde deixam as coisas!"
Uns dias depois...
Pai para mãe: "Viste as chaves do Fiat?"
6.12.06
Será possível?
Soube hoje que o governo se prepara não só para deixar de pagar a pequena quantia (cerca de 80 e tal euros) que era dada aos Orientadores de Estágio nas escolas, mas ainda ameaça obrigá-los a devolver o que lhes pagou como justa compensação do trabalho que desempenharam este ano e que tinha previamente acordado com eles.
Tudo começou quando os estagiários, no ano lectivo anterior a este, deixaram de leccionar turmas e passaram a ser meros observadores da vida escolar. Tudo para não lhes pagarem.
Agora o ataque vai às últimas consequências.
Escola de qualidade? Que é isso?
Tudo começou quando os estagiários, no ano lectivo anterior a este, deixaram de leccionar turmas e passaram a ser meros observadores da vida escolar. Tudo para não lhes pagarem.
Agora o ataque vai às últimas consequências.
Escola de qualidade? Que é isso?
5.12.06
A 1ª!
Foi publicada hoje na minha escola a lista de ordenação de professores segundo o seu tempo de serviço total. E, espantem-se, sou a primeira da lista! Não a mais velha, convém acrescentar, mas a que tem mais tempo de serviço.
4.12.06
Deficiência
Numa reportagem da "Sociedade Civil" (RPT2), a propósito do Dia do Deficiente ou lá como se chamou, encontro repentinamento o meu antigo aluno P.B., empregado ao abrigo da lei sobre a deficiência.
O P.B. não tem um braço, que perdeu quando, em bebé, foi atropelado num passeio, dentro do seu carrinho. Foi meu aluno no 9º ano nos Salesianos. Encontrava-o muitas vezes no autocarro e o que havia de especial nele era não haver nada de especial! Ele corria, jogava a bola, escrevia e era um miúdo alegre como qualquer outro. Gostei muito de o rever hoje na TV, já homem, trabalhador e com um sorriso igualmente feliz.
O P.B. não tem um braço, que perdeu quando, em bebé, foi atropelado num passeio, dentro do seu carrinho. Foi meu aluno no 9º ano nos Salesianos. Encontrava-o muitas vezes no autocarro e o que havia de especial nele era não haver nada de especial! Ele corria, jogava a bola, escrevia e era um miúdo alegre como qualquer outro. Gostei muito de o rever hoje na TV, já homem, trabalhador e com um sorriso igualmente feliz.
3.12.06
Juventude
Trazem os jornais de hoje ecos de um estudo ampliado sobre os jovens em Portugal: que saem cada vez mais tarde de casa, que são cada vez mais dependentes dos pais, que se tornam cada vez mais tarde pais por sua própria vez. Pode -se dizer que os pais da minha geração sofrem cada vez mais da "síndrome do ninho cheio".
Não foi o que sucedeu connosco. Os nossos filhos foram saindo rapidamente de casa, mais cedo até do que imaginaríamos. São todos independentes. E vão fazendo de nós avós cada vez mais ricos. Que sorte que tivémos! Assim, de vez em quando até nos podemos dar ao luxo de sofrer da "síndrome do ninho vazio"!
Não foi o que sucedeu connosco. Os nossos filhos foram saindo rapidamente de casa, mais cedo até do que imaginaríamos. São todos independentes. E vão fazendo de nós avós cada vez mais ricos. Que sorte que tivémos! Assim, de vez em quando até nos podemos dar ao luxo de sofrer da "síndrome do ninho vazio"!
2.12.06
Padarias
(Padaria Caprichosa no Bairro Azul, Lisboa)
As velhas padarias como as conhecemos até há bem pouco tempo estão a desaparecer. Essa fotografada aí em cima já nem é bem representativa de uma padaria a sério. Pois que boa tradicional padaria vende sumos?
Quando falo em padaria, falo daquelas de balcão de mármore e calendário na parede, que abriam às 7 e fechavam às 13h45, para voltarem a abrir entre as 17h30 e as 18h45. Que fechavam ao domingo. Aquelas que só vendiam pão e nada mais. Como a da minha rua, que serviu de serviço informativo da zona a gerações de senhoras mais ou menos (des)ocupadas. Tendo adoecido a velha Padeira, foi sendo (mal) substituída por várias outras senhoras, que não aguentaram o impacto do bairro. Fechou. Ao que parece, definitivamente.
Resta-nos agora comprar o pão nos Hipers, nos Lugares ou nos Cafés. Mas o pão já não é o mesmo.
1.12.06
Dezembro
Dizia uma canção antiga que Dezembro é o mês em que os bebés devem nascer. E não digo isto só porque eu nasci em Dezembro, mas também porque é o mês que se convencionou atribuir ao nascimento de Jesus. Assinalo aqui o início desta época, pedindo a todos os que me lêem: Não passem este Natal sem Jesus!
30.11.06
Reunião Geral de Escola
Já conhecia as célebres RGAs dos anos 60 e 70, tanto na Faculdade, como no colégio onde dei aulas aquando do 25 de Abril. Agora RGE, foi a minha primeira ontem.
Trata-se de tomar uma decisão que possa pressionar as autoridades escolares a fazer algo pela normalização da escola. Explico: de um quadro habitual de 40 e tal funcionários, a nossa escola chega a estar a funcionar apenas com 8...
Ou melhor: não funciona. Esses poucos andam a correr de pavilhão em pavilhão, não há quem limpe as salas, para atender telefones, alunos, professores e encarregados de educação é uma epopeia. Com os efeitos que se imaginam sobre os pobres resistentes, que juram que enlouquecem.
A Drel sugere que se feche o bar, como já se fechou o Centro de Recursos. Acresce o problema da abertura recente do Pavilhão Gimno-Desportivo, que só ele precisa de dois funcionários.
Vamos ver as cenas dos capítulos que se seguem.
Trata-se de tomar uma decisão que possa pressionar as autoridades escolares a fazer algo pela normalização da escola. Explico: de um quadro habitual de 40 e tal funcionários, a nossa escola chega a estar a funcionar apenas com 8...
Ou melhor: não funciona. Esses poucos andam a correr de pavilhão em pavilhão, não há quem limpe as salas, para atender telefones, alunos, professores e encarregados de educação é uma epopeia. Com os efeitos que se imaginam sobre os pobres resistentes, que juram que enlouquecem.
A Drel sugere que se feche o bar, como já se fechou o Centro de Recursos. Acresce o problema da abertura recente do Pavilhão Gimno-Desportivo, que só ele precisa de dois funcionários.
Vamos ver as cenas dos capítulos que se seguem.
29.11.06
Fumo
Tornou-se finalmente proibido fumar na minha escola. Ponto final.
Este ano, com os novos profs fumadores,a coisa tinha-se tornado impossível: se às 8 da manhã já se entrava numa núvem densa na sala de profs, no intervalo das 10 todo o pavilhão era uma névoa.
Posta em prática a decisão drástica, observamos a prevaricação de alguns que se debruçam da janela para como que fumar às escondidas, perante o olhar de desaprovação não dos não-fumadores, mas dos fumadores que não se atrevem.
De facto, é injusto criar a ideia que fumar é fixe e crescido quando se é adolescente, para se ser atraiçoado quando se é adulto!
Podem finalmente voltar à sala de profs aqueles mais alérgicos ao tabaco que andaram proscritos estes anos todos.
Este ano, com os novos profs fumadores,a coisa tinha-se tornado impossível: se às 8 da manhã já se entrava numa núvem densa na sala de profs, no intervalo das 10 todo o pavilhão era uma névoa.
Posta em prática a decisão drástica, observamos a prevaricação de alguns que se debruçam da janela para como que fumar às escondidas, perante o olhar de desaprovação não dos não-fumadores, mas dos fumadores que não se atrevem.
De facto, é injusto criar a ideia que fumar é fixe e crescido quando se é adolescente, para se ser atraiçoado quando se é adulto!
Podem finalmente voltar à sala de profs aqueles mais alérgicos ao tabaco que andaram proscritos estes anos todos.
26.11.06
Nicolinas
Fiz o liceu em Guimarães, lugar cheio de tradição e história. Ser estudante do Liceu nessa década de 60 era uma honra. Especialmente entre o mês de Novembro, Dezembro, por causa das Nicolinas, a grande festa dos alunos do liceu.
A coisa começava com o Cortejo do Pinheiro, à noite, muito tarde, sempre acompanhado dos bombos. Aliás, os bombos nunca se calavam nesses dias.
Havia a Roubalheira, noite em que os estudantes percorriam os estendais e quintais da cidade, e tudo o que apanhassem aparecia ao outro dia de manhã, vestido na estátua da praça principal!
Era ainda o Pregão, discurso efectuado por um estudante nas diversas zonas da cidade, na época cheio de mais ou menos subtis piadas políticas e sociais.
Culminava com o desfile das Maçãzinhas, em que os garbosos rapazes ofereciam maçãs às meninas (estudantes) nas janelas do Toural, em troca de pequenas prendas.
Reminiscências medievais tinham estas festas em honra de S. Nicolau, patrono dos estudantes. E ainda hoje eu adoraria voltar lá para assistir!
A coisa começava com o Cortejo do Pinheiro, à noite, muito tarde, sempre acompanhado dos bombos. Aliás, os bombos nunca se calavam nesses dias.
Havia a Roubalheira, noite em que os estudantes percorriam os estendais e quintais da cidade, e tudo o que apanhassem aparecia ao outro dia de manhã, vestido na estátua da praça principal!
Era ainda o Pregão, discurso efectuado por um estudante nas diversas zonas da cidade, na época cheio de mais ou menos subtis piadas políticas e sociais.
Culminava com o desfile das Maçãzinhas, em que os garbosos rapazes ofereciam maçãs às meninas (estudantes) nas janelas do Toural, em troca de pequenas prendas.
Reminiscências medievais tinham estas festas em honra de S. Nicolau, patrono dos estudantes. E ainda hoje eu adoraria voltar lá para assistir!
25.11.06
Cenas da escola
Filme
Dois alunos pediram-me para actuar num filmezinho que estão a fazer para a disciplina de Geografia, tipo entrevista a uma emigrante portuguesa na Alemanha. Entrei bem no papel e acho que eles gostaram da minha representação. Meti-me na pele da minha cunhada M., incluindo palavras em alemão e tudo.
Como é possível?
Nos testes de Inglês nível 6 (10º ano) permito aos alunos a utilização de dicionários. No último teste, diz-me um deles, com o dicionário Português-Inglês na mão: "O dicionário não tem a palavra 'fez'!" E o mais grave é que, logo a seguir, outro não encontrava a palavra 'parece'!
Como é possível?
A minha turma de Iniciação de Alemão foi enriquecida esta semana por uma nova aluna. Na sua primeira aula, correcção do teste anteriormente feito, vou perguntando o significado de várias palavras e é ela que me responde. Pergunto: "S., já tinhas estudado Alemão antes?" Responde: "Não! É que estive a passar o caderno do T.!"
Dois alunos pediram-me para actuar num filmezinho que estão a fazer para a disciplina de Geografia, tipo entrevista a uma emigrante portuguesa na Alemanha. Entrei bem no papel e acho que eles gostaram da minha representação. Meti-me na pele da minha cunhada M., incluindo palavras em alemão e tudo.
Como é possível?
Nos testes de Inglês nível 6 (10º ano) permito aos alunos a utilização de dicionários. No último teste, diz-me um deles, com o dicionário Português-Inglês na mão: "O dicionário não tem a palavra 'fez'!" E o mais grave é que, logo a seguir, outro não encontrava a palavra 'parece'!
Como é possível?
A minha turma de Iniciação de Alemão foi enriquecida esta semana por uma nova aluna. Na sua primeira aula, correcção do teste anteriormente feito, vou perguntando o significado de várias palavras e é ela que me responde. Pergunto: "S., já tinhas estudado Alemão antes?" Responde: "Não! É que estive a passar o caderno do T.!"
24.11.06
Parabéns!
23.11.06
Acção de Graças
22.11.06
Marta
21.11.06
Manias
Muito instada, recordo uma mania que já passei à descendência até à terceira geração: lambemos as tampas dos iogurtes.
A Caixa que Mudou o Mundo
Eu tinha 8 anos quando a televisão chegou à cidade de Viseu, onde eu morava. Era uma caixinha quadrada, mostrando imagens pouco nítidas a preto e branco, na montra de uma loja da Rua do Comércio. Em frente à montra, todas as noites, uma pequena multidão observava, maravilhada.
Aos domingos, havia um café e uma outra casa que recebiam os miúdos que nós éramos e nos permitiam ver o Programa Infantil e os palhaços. Havia uma menina de tranças que nunca mais esqueci.
Passaram muitos anos até que a televisão chegasse a nossa casa e mudasse realmente a nossa vida. Isso só viria a acontecer de uma forma generalizada para todo o povo português no início da década de 70.
20.11.06
35 anos depois
19.11.06
18.11.06
My Technorati
Há meses (anos?) que não me dava um acesso de super-ego e não ia ver ao Technorati quem me mencionava. Fui hoje. E... grande espanto! Sou referida, pelo menos nos links, por muita gente que eu nem sequer sabia que existia. O meu ego ficou mesmo lá em cima.
E foi assim que descobri que ainda em Agosto fui desafiada aqui para mostrar as minhas manias.
Mas não é o que tenho vindo sempre a manifestar?
E foi assim que descobri que ainda em Agosto fui desafiada aqui para mostrar as minhas manias.
Mas não é o que tenho vindo sempre a manifestar?
16.11.06
Mundo da Moda
Triste, esta notícia de hoje.
É inacreditável o mundo que criámos para as nossas adolescentes, que se matam literalmente à fome para ser famosas. Esta modelo foi 'descoberta' aos 13 anos. Isto não é trabalho escravo infantil?
E que dizer dos pais que se guerreiam para que os seus filhos possam fazer um "casting" para uma telenovela?
É inacreditável o mundo que criámos para as nossas adolescentes, que se matam literalmente à fome para ser famosas. Esta modelo foi 'descoberta' aos 13 anos. Isto não é trabalho escravo infantil?
E que dizer dos pais que se guerreiam para que os seus filhos possam fazer um "casting" para uma telenovela?
14.11.06
O valor de uma testemunha
"Quem viu estas coisas é que as conta e tem a certeza do que afirma. Ele sabe que diz a verdade, para que também vocês acreditem".
João 19:35
João 19:35
13.11.06
Coisas
Apanho-me cada vez mais sentimentalmente ligada aos objectos com que convivo. Agora, chegou a hora de trocar esta mesa por uma maior, já que a família está para aumentar e não cabíamos todos nela.
Oferecê-mo-la a uma pessoa amiga, mas uma certa tristeza bateu quando a desarmámos.
Quantos anos de almoços e jantares sobre esta mesa? Quantos amigos recebemos? Quantas confidências escutámos? Quantas vezes a família se afirmou, disciplinou, conversou, riu e chorou a esta mesa? Quantas festas de aniversário das crianças? Quantos natais para a família alargada?
Esperamos que a sua (maior) substituta continue a desempenhar o mesmo papel, sobretudo com a mais recente geração. E que esta continue a crescer!
12.11.06
História VII
Para as pessoas que viviam ou trabalhavam na zona do Chiado, ele era o Louco: desgrenhado, semi-nu, tapado apenas por um velho cobertor nojento, corria toda a zona, assustando as jovens incautas com grandes brados e uivos. Dormia nas traseiras da Estação do Rossio, numa enxerga pior que uma pocilga.
Um dia, o Mestre surgiu na Rua Almeida Garrett: uma tertúlia em breve nasceu à sua volta, quase sempre na esplanada da Brasileira. Os intelectuais e os jovens candidatos a intelectuais enxameavam em roda do que parecia ser o Mestre da moda.
Mas um dia o Louco surgiu e interpelou o Mestre. Ou seria o Mestre que interpelou o Louco? Não se sabe bem o que se passou entre eles, apenas que o contacto foi estabelecido.
Uns dias depois, o Mestre ocupava como de costume a sua cadeira na esplanada da Brasileira e, a seu lado, lavado, penteado, normalmente vestido, calmamente conversando, estava alguém que dificilmente poderíamos idenficar como o Louco. Mas era ele!
O espanto e o temor atingiu toda a população da zona, que vivia ou trabalhava no Chiado: que teria o Mestre feito ao Louco para que ele assim tanto fosse modificado?
O espanto e o temor foram dando lugar à ira: Que fizeram com o nosso Louco? Afinal, qualquer cidade tem direito a conservar as suas figuras típicas, ou não?
Mas em breve, o Mestre foi-se, tal como tinha aparecido: de um dia para o outro. No seu lugar, na tertúlia da Brasileira, marca agora pontos o ex-Louco, o Sábio.
Um dia, o Mestre surgiu na Rua Almeida Garrett: uma tertúlia em breve nasceu à sua volta, quase sempre na esplanada da Brasileira. Os intelectuais e os jovens candidatos a intelectuais enxameavam em roda do que parecia ser o Mestre da moda.
Mas um dia o Louco surgiu e interpelou o Mestre. Ou seria o Mestre que interpelou o Louco? Não se sabe bem o que se passou entre eles, apenas que o contacto foi estabelecido.
Uns dias depois, o Mestre ocupava como de costume a sua cadeira na esplanada da Brasileira e, a seu lado, lavado, penteado, normalmente vestido, calmamente conversando, estava alguém que dificilmente poderíamos idenficar como o Louco. Mas era ele!
O espanto e o temor atingiu toda a população da zona, que vivia ou trabalhava no Chiado: que teria o Mestre feito ao Louco para que ele assim tanto fosse modificado?
O espanto e o temor foram dando lugar à ira: Que fizeram com o nosso Louco? Afinal, qualquer cidade tem direito a conservar as suas figuras típicas, ou não?
Mas em breve, o Mestre foi-se, tal como tinha aparecido: de um dia para o outro. No seu lugar, na tertúlia da Brasileira, marca agora pontos o ex-Louco, o Sábio.
11.11.06
A senhora da secretaria
Há na minha escola uma senhora que costuma fazer a verificação das faltas dos profs e respectivas justificações: trata-se da D. A.
Quando há dias me disseram que a D. A. me pedia para ir falar com ela à secretaria, estremeci por dentro: Não querem lá ver que me marcaram alguma falta que não dei?
Mas não, era só para me entregar um novo cartão da ADSE.
Ontem, estava à minha espera à saída da última aula. Tinha andado a pôr em ordem o meu registo biográfico e perguntou-me se eu tinha sido prof no Externato Acropóle, em Lisboa, na zona do Camões. Respondi afirmativamente, ao que ela, toda sorrisos:
"Eu fui sua aluna!"
E ainda se lembrava dos meus cabelos compridíssimos, dos meus oculinhos e da gravidez da minha primeira filha!
Foi no Externato, ao tempo Leal Conselheiro e Novo Rumo, que conheceu o namorado (também meu aluno), com quem ainda está casada.
Tudo isso no ano lectivo 1972/73...
Quando há dias me disseram que a D. A. me pedia para ir falar com ela à secretaria, estremeci por dentro: Não querem lá ver que me marcaram alguma falta que não dei?
Mas não, era só para me entregar um novo cartão da ADSE.
Ontem, estava à minha espera à saída da última aula. Tinha andado a pôr em ordem o meu registo biográfico e perguntou-me se eu tinha sido prof no Externato Acropóle, em Lisboa, na zona do Camões. Respondi afirmativamente, ao que ela, toda sorrisos:
"Eu fui sua aluna!"
E ainda se lembrava dos meus cabelos compridíssimos, dos meus oculinhos e da gravidez da minha primeira filha!
Foi no Externato, ao tempo Leal Conselheiro e Novo Rumo, que conheceu o namorado (também meu aluno), com quem ainda está casada.
Tudo isso no ano lectivo 1972/73...
10.11.06
A propósito de Ted Haggard
Ainda sobre o que a Voz escreveu ontem.
Quando, há 20 e tal anos, se deu o escândalo americano de vários tele-evangelistas envolvidos em fraudes e sexo, fiquei muito triste, envergonhada e desiludida. Foi o meu pastor à altura que me trouxe de volta ao essencial: a nossa fé não está nos outros cristãos, mas no Deus feito homem - Jesus Cristo.
Hoje, já nem pestanejo ao ler sobre o que se passou. Lamento muito, sim, por ele, mas mais ainda pela sua família. E pela sua igreja.
Virtudes da maturidade.
Quando, há 20 e tal anos, se deu o escândalo americano de vários tele-evangelistas envolvidos em fraudes e sexo, fiquei muito triste, envergonhada e desiludida. Foi o meu pastor à altura que me trouxe de volta ao essencial: a nossa fé não está nos outros cristãos, mas no Deus feito homem - Jesus Cristo.
Hoje, já nem pestanejo ao ler sobre o que se passou. Lamento muito, sim, por ele, mas mais ainda pela sua família. E pela sua igreja.
Virtudes da maturidade.
9.11.06
35 anos depois
8.11.06
35 anos depois
7.11.06
35 anos depois
6.11.06
Tradições de Novembro
O recente Halloween foi mais uma ocasião para pôr alguns pais (evangélicos) em transe, pela insistência dos filhos em mascarar-se de bruxa ou de fantasma e participar na festa da escola. Nada de novo, já sofri com isso pelo carnaval, quando os meus filhos eram pequenos.
Este ano, tinha acabado de traduzir (a pedido) um folheto contra o Halloween, quando me vi de repente, na escola, a ajudar uma colega a pendurar uma faixa que dizia "Happy Halloween"...
Fiquei a pensar que isto do Halloween tem, de facto, um paralelo na nossa cultura: não é coincidência ir-se aos cemitérios no dia 1 de Novembro e, em muito da província e não só, as crianças andarem na rua a pedir "Pão por Deus": "Pão por Deus / Fiel de Deus / Bolinho no saco / Andai com Deus". Penso que, de uma forma geral, a entrada na escuridão do outono faz-nos pensar mais na morte e nos que se foram.
Os evangélicos têm pavor destas festividades, por as atribuirem a Satanás. Até ficamos um pouco embaraçados quando verificamos que C. S. Lewis usa e abusa de feiticeiros e duendes e magia.
Esta minha amiga lamenta que não tenhamos importado antes a tradição da Acção de Graças. Mas nós temos uma celebração de colheitas e mais ou menos na mesma altura da dos americanos. É o S. Martinho, com a alegria pela produção da base alimentar tradicional portuguesa: o vinho e as castanhas.
Precisamos é de saber a quem os agradecemos.
Este ano, tinha acabado de traduzir (a pedido) um folheto contra o Halloween, quando me vi de repente, na escola, a ajudar uma colega a pendurar uma faixa que dizia "Happy Halloween"...
Fiquei a pensar que isto do Halloween tem, de facto, um paralelo na nossa cultura: não é coincidência ir-se aos cemitérios no dia 1 de Novembro e, em muito da província e não só, as crianças andarem na rua a pedir "Pão por Deus": "Pão por Deus / Fiel de Deus / Bolinho no saco / Andai com Deus". Penso que, de uma forma geral, a entrada na escuridão do outono faz-nos pensar mais na morte e nos que se foram.
Os evangélicos têm pavor destas festividades, por as atribuirem a Satanás. Até ficamos um pouco embaraçados quando verificamos que C. S. Lewis usa e abusa de feiticeiros e duendes e magia.
Esta minha amiga lamenta que não tenhamos importado antes a tradição da Acção de Graças. Mas nós temos uma celebração de colheitas e mais ou menos na mesma altura da dos americanos. É o S. Martinho, com a alegria pela produção da base alimentar tradicional portuguesa: o vinho e as castanhas.
Precisamos é de saber a quem os agradecemos.
5.11.06
4.11.06
Regresso
Após uns dias difíceis em que o meu fiel computador me deixou ficar mal e passou uns dias internado na Vobis, eis-me de volta, cheia de ânimo para estas lides, mas (helas) mais uma vez perdida a minha lista de favoritos! Quem me manda não perceber nada destas modernices e não ter-me ainda alistado no "blogline" ou lá o que é?!
Amigos: deixem-me aqui um comentariozinho para eu poder recuperar todos os vossos preciosos endereços, 'tá bem?
Amigos: deixem-me aqui um comentariozinho para eu poder recuperar todos os vossos preciosos endereços, 'tá bem?
31.10.06
25.10.06
24.10.06
O irmão Fernando e a Bíblia
O irmão Fernando é um senhor da minha igreja, já com certa idade, que acaba de se retirar para um Lar. A história verdadeira do seu encontro com a Bíblia contou-a ele várias vezes aqui em casa e na igreja. Passo a trasmiti-la.
O jovem Fernando trabalhava nas obras e levava uma vida um tanto ou quanto airada. Um dia o patrão diz-lhe que vão começar a trabalhar numa igreja protestante (minha actual igreja baptista em Queluz), que estava em construção. O jovem Fernando ficou apavorado, porque não queria nada com os protestantes e fez tudo para o patrão inverter a marcha da carrinha que os levava. O patrão assim fez, mas não deixou de lhe dizer: "Ó Fernando, não sabia que tinhas tanto medo dos protestantes!"
O que ele foi dizer...
Desafiado na sua honra de macho, fez o patrão voltar imediatamente atrás, rumo à tal igreja. Meio amedrontado, iniciou o trabalho.
Lá encontrou um rapazinho curioso que andava a ver os trabalhos (e que mais tarde veio a tornar-se pastor). Foi a este que o jovem Fernando perguntou:
"Quem é que é o padre aqui da igreja?"
"Não temos padre,temos um pastor".
"Pastor?! E vocês são por acaso cabras para terem um pastor?" perguntou o Fernando, do alto da sua experiência campesina transmontana.
"E que faz o pastor?" perguntou ao rapazinho.
"Ensina-nos a Bíblia", respondeu este.
Quando ouviu falar na Bíblia, diz o irmão Fernando, acendeu-se-lhe uma fome por possuir e ler uma, que nem tinha explicação. Indagando como podia comprá-la, o rapazinho respondeu-lhe que fosse lá no domingo seguinte falar com o pastor, que ele certamente lhe arranjaria uma.
Durante três semanas, o Fernando não pode voltar à igreja. A obra já tinha sido concluída e não surgiu ocasião para isso. Até ao dia em que se decidiu a lá voltar, num domingo de manhã.
O pastor pregava e o que dizia era exactamente o retrato da sua vida, achou o Fernando. Era dele que se tratava.
"Alguns dizem que não roubam, nem matam, mas com o seu estilo de vida estão a roubar e a matar a sua própria família!"
Nestas palavras o jovem Fernando reconheceu a sua vida, os seus problemas com o álcool e as palavras de tristeza da sua mãe.
Foi nesse dia que o Fernando recebeu a sua primeira Bíblia e começou uma nova vida com Cristo.
E nós somos disso testemunhas.
O jovem Fernando trabalhava nas obras e levava uma vida um tanto ou quanto airada. Um dia o patrão diz-lhe que vão começar a trabalhar numa igreja protestante (minha actual igreja baptista em Queluz), que estava em construção. O jovem Fernando ficou apavorado, porque não queria nada com os protestantes e fez tudo para o patrão inverter a marcha da carrinha que os levava. O patrão assim fez, mas não deixou de lhe dizer: "Ó Fernando, não sabia que tinhas tanto medo dos protestantes!"
O que ele foi dizer...
Desafiado na sua honra de macho, fez o patrão voltar imediatamente atrás, rumo à tal igreja. Meio amedrontado, iniciou o trabalho.
Lá encontrou um rapazinho curioso que andava a ver os trabalhos (e que mais tarde veio a tornar-se pastor). Foi a este que o jovem Fernando perguntou:
"Quem é que é o padre aqui da igreja?"
"Não temos padre,temos um pastor".
"Pastor?! E vocês são por acaso cabras para terem um pastor?" perguntou o Fernando, do alto da sua experiência campesina transmontana.
"E que faz o pastor?" perguntou ao rapazinho.
"Ensina-nos a Bíblia", respondeu este.
Quando ouviu falar na Bíblia, diz o irmão Fernando, acendeu-se-lhe uma fome por possuir e ler uma, que nem tinha explicação. Indagando como podia comprá-la, o rapazinho respondeu-lhe que fosse lá no domingo seguinte falar com o pastor, que ele certamente lhe arranjaria uma.
Durante três semanas, o Fernando não pode voltar à igreja. A obra já tinha sido concluída e não surgiu ocasião para isso. Até ao dia em que se decidiu a lá voltar, num domingo de manhã.
O pastor pregava e o que dizia era exactamente o retrato da sua vida, achou o Fernando. Era dele que se tratava.
"Alguns dizem que não roubam, nem matam, mas com o seu estilo de vida estão a roubar e a matar a sua própria família!"
Nestas palavras o jovem Fernando reconheceu a sua vida, os seus problemas com o álcool e as palavras de tristeza da sua mãe.
Foi nesse dia que o Fernando recebeu a sua primeira Bíblia e começou uma nova vida com Cristo.
E nós somos disso testemunhas.
23.10.06
Cena de um (provável) Futuro Próximo
Médico ginecologista durante ecografia: "Muitos parabéns, minha senhora! Está grávida de 7 semanas e 2 dias, tem aqui um embrião cheio de vitalidade e cá está o seu coraçãozinho a bater! A data prevista para o parto é 15 de Setembro."
Paciente: "Como, doutor? Grávida? Mas eu não quero estar grávida! Não agora!"
Médico: "Ah sim? Não há problema, minha senhora. Eliminaremos o intruso assim que a senhora o desejar. Pode marcar lá fora com a minha assistente."
Paciente: "Como, doutor? Grávida? Mas eu não quero estar grávida! Não agora!"
Médico: "Ah sim? Não há problema, minha senhora. Eliminaremos o intruso assim que a senhora o desejar. Pode marcar lá fora com a minha assistente."
22.10.06
Ranking das escolas
A minha escola ficou com num triste 413º lugar. Enfim, há pior!
Pior seria ainda o lugar se a ministra não tem, em boa altura, decidido dispensar dos exames os alunos dos cursos tecnológicos, nomeadamente, os meus no anos passado. Os resultados deles viriam quase com certeza fazer baixar ainda mais a fasquia. A despeito de todos os meus esforços. É que, com as leis que nos regem, os alunos que têm boas notas no 10º e 11º anos, já pouco precisam de fazer para passar o 12º.
Pior seria ainda o lugar se a ministra não tem, em boa altura, decidido dispensar dos exames os alunos dos cursos tecnológicos, nomeadamente, os meus no anos passado. Os resultados deles viriam quase com certeza fazer baixar ainda mais a fasquia. A despeito de todos os meus esforços. É que, com as leis que nos regem, os alunos que têm boas notas no 10º e 11º anos, já pouco precisam de fazer para passar o 12º.
Aborto
Já aqui tenho mencionado a minha oposição a que alguém não dê hipótese a que outro viva. Mas, enfim, se insistirem muito comigo poderei concordar que eu própria teria dificuldade de condenar uma mulher que abortou, se o co-responsável não fosse igualmente incriminado.
Mas parece que a proposta de alteração de lei não trata simplesmente de descriminalizar; outro governante nosso, neste caso o ministro da saúde, oferece os bons serviços dos hospitais públicos para o efeito. Agora, limito-me a transcrever (e, em parte, a aplaudir) João Miguel Tavares no DN de sábado:
"Qual é, então, a solução?
Ouço uma velha pergunta: e as mulheres que não têm posses para abortar? Convém esclarecer à partida que a desempregada sem tostão que transporta cinco filhos em cada braço faz parte da mitologia da interrpção voluntária da gravidez. É evidente que ela existe - mas é uma gota de água no oceano da classe média. O que há a fazer, portanto, é descriminalizar o aborto até às dez semanas e deixar o Estado fora do assunto. Quem tem dinheiro que vá a clínicas privadas, e quem não tem que procure soluções junto da sociedade civil. Se os movimentos pró-escolha lutaram durante tantos anos pelo direito da mulher interromper a gravidez, agora que dêem o passo de organizar-se para abrir os bolsos e patrocinar os que não têm posses. Numa Europa profundamente envelhecida, compete ao Estado apoiar quem quer ter filhos. Não pagar a opção de não os ter."
Mas parece que a proposta de alteração de lei não trata simplesmente de descriminalizar; outro governante nosso, neste caso o ministro da saúde, oferece os bons serviços dos hospitais públicos para o efeito. Agora, limito-me a transcrever (e, em parte, a aplaudir) João Miguel Tavares no DN de sábado:
"Qual é, então, a solução?
Ouço uma velha pergunta: e as mulheres que não têm posses para abortar? Convém esclarecer à partida que a desempregada sem tostão que transporta cinco filhos em cada braço faz parte da mitologia da interrpção voluntária da gravidez. É evidente que ela existe - mas é uma gota de água no oceano da classe média. O que há a fazer, portanto, é descriminalizar o aborto até às dez semanas e deixar o Estado fora do assunto. Quem tem dinheiro que vá a clínicas privadas, e quem não tem que procure soluções junto da sociedade civil. Se os movimentos pró-escolha lutaram durante tantos anos pelo direito da mulher interromper a gravidez, agora que dêem o passo de organizar-se para abrir os bolsos e patrocinar os que não têm posses. Numa Europa profundamente envelhecida, compete ao Estado apoiar quem quer ter filhos. Não pagar a opção de não os ter."
Educação
"Ou entram no barco, ou arriscam afogar-se", foi o ultimato aos profesores do inefável secretário de estado adjunto da educação, Jorge Pedreira.
Os nossos governantes não são muito bons em metáforas. De facto, estamos todos é numa banheira, de onde V. Exas tiraram a tampa do ralo!
Os nossos governantes não são muito bons em metáforas. De facto, estamos todos é numa banheira, de onde V. Exas tiraram a tampa do ralo!
Fim de Semana
De regresso de outro fim de semana fora de caso, vejo-me com diversos temas para comentar, quase como o professor Marcelo...
19.10.06
País da Treta
Esta noite fiquei acordada até às 2 a ouvir na Renascença as pessoas que telefonavam a dizer o que lhes vinha à cabeça sobre os professores. É estranho! Não vejo apontarem os horários dos juízes, os honorários dos médicos, as faltas dos enfermeiros e todos estes têm estado recentemente em greve.
País da Treta
Sócrates diz que os professores não podem todos chegar a generais. Isso prova que ele não entendeu mesmo nada do assunto. A educação não é uma cadeia de comando, nem uma hierarquia. Cada professor é tão responsável pelos seus alunos no seu primeiro dia de trabalho, como o é no fim da carreira.
País da Treta
Num dia anunciam-nos o fim da crise. No seguinte, os aumentos da electricidade, das SCUT, das rendas, do IRS...
18.10.06
Um Grande Português
(imagem de www.ibcosmopolita.ubbi.com.br)
Fui à página dos Grandes Portugueses (concurso da RTP) e fui vendo vários dos sugeridos. Sem desprimor para Camões e Saramagos, D. Afonsos e D. Joões, procurei este Grande Português retratado acima: João Ferreira de Almeida. Não constava.
Agora já consta: fui eu que o acrescentei à lista.
João Ferreira de Almeida foi o Grande Português que, no séc. XVII, traduziu a Bíblia para a nossa língua. Não era católico e, claro, sofreu as correspondentes perseguições. Viveu e trabalhou grande parte da sua vida no estrangeiro.
O Círculo de Leitores e a Assírio e Alvim vão fazer o lançamento de uma reedição da 'sua' Bíblia em versão ilustrada e oito volumes. Nas livrarias a partir de 24 de Novembro.
17.10.06
Gémeos
A minha irmã fazia anos nesse dia 17 e tinha-me 'pedido' que os gémeos nascessem no seu dia. Na véspera, domingo, fomos à noite a casa dela tomar um chazinho e comer umas fatias de bolo. Comentei: "Não tens sorte nenhuma! Não vão nascer no teu dia, que eu ainda estou óptima!"
Nessa noite acordei às 3 com as águas rebentadas e um princípio de dores. Levantei-me, aprontei a mala, acordei o marido e a filhota (quase 5 anos) e lá fomos. Ainda passámos por casa da minha cunhada, que ia assistir, e chegámos à Clínica Cabral Sacadura.
Às 5 e 30 nascia o primeiro (o rapaz) e um quarto de hora depois a miúda. Estava a família completa!
A minha irmã saiu cedo nesse dia para fazer análises e foi a última a saber que eles tinham nascido, afinal, no seu dia!
Parabéns, filhos, e parabéns, mana!
(Foi há 29 anos!)
16.10.06
Amanhã faço greve
já não tanto pelas ratoeiras que me aguardam nos últimos anos de serviço, mas mais por vocês, minhas filhas!
15.10.06
Portinho da Arrábida
Como aqui (2/5/05), acabo de voltar de mais um retiro de casais da minha igreja neste cantinho do paraíso. Só que desta vez, a foto é mesmo minha. E o deslumbramento também.
12.10.06
Beta-Blogger
Desculpem lá o desabafo, amigos que aderiram a este 'modernismo', mas considero-o uma inconveniência: ora me deixa entrar e ver os blogs que me convidaram, ora me confunde com outra peesoa e deixa ou não aceder ao blog (conforme lhe dá na veneta), ora me deixa comentar como Avozinha, ora sugere outros nomes, ora tenho que comentar como anónimo, ora não me deixa comentar coisa nenhuma!
Lá terei que passar a visitar só os antigos...
Lá terei que passar a visitar só os antigos...
10.10.06
9.10.06
Esta tarde
8.10.06
6.10.06
"Senhora Dona Ministra, Case Comigo"
Senhora Dona Ministra: que vai responder ao jovem colega? Diz ele que, apesar dos seus 9 anos de experiência, não está colocado este ano.
A sua juventude e bom aspecto prometem dias felizes. A senhora ministra terá que o sustentar todos os anos em que ele ficar novamente de fora. Terá que o esconder dos Encarregados de Educação que o quiserem 'avaliar' com muita força. Para além disso, terá levá-lo à escola no seu carro prioritário para ele nunca faltar e poder progredir na carreira. Terá também que o consolar quando, apesar de todos os esforços, ele nunca chegar a professor titular.
Enfim, terá o prazer de conhecer de perto o que significa ser professor em Portugal, no século XXI.
5.10.06
4.10.06
3.10.06
2.10.06
Expo Saúde
Esteve a funcionar na Amadora neste fim de semana, pertinho da minha casa, promovida pela Associação Internacional de Temperança. Fui lá com a minha irmã. Mediram-nos tudo: do peso e altura ao colesterol, à glicémia, à capacidade respiratória e sei lá que mais. Ouvimos (arrastadas) uma palestra sobre doenças cardio-vasculares, estivemos uma hora numa bicha para fazer um teste à visão, submetemo-nos a massagens que me deram uma enorme dor de cabeça.
À saída, um solícito colaborador pergunta: "Então as senhoras gostaram? Estava tudo bem?"
Respondo para horror da minha irmã: "Olhe, disseram-nos que estávamos umas raparigas novas. Não deixámos foi de ser toxicodependentes!"
(Nota: E é verdade; tanto ela como eu tomamos medicamentos para a nossa vida toda!)
1.10.06
Dia do Idoso
(Pintura de Simon Donikian)
Quando se é jovem, pensa-se normalmente que os idosos são um género de pessoa diferente, como se uns nascessem para ser eternamente jovens e outros nascessem já velhos.
É exactamente ao envelhecer que descobrimos a inevitabilidade da velhice, se tivermos a sorte de lá chegar. Assim sendo, preparo-me alegremente para engrossar as fileiras deste contingente, mais ano menos ano, não sabendo embora o que me espera.
Gostaria de vir a ser uma idosa alegre e bem disposta, mantendo todas as capacidades mentais e as mínimas físicas, daquelas que tentam sempre ler o seu tempo, porque é o nosso tempo até morrer.
30.9.06
A Maria
A minha neta Maria, com dois anos, passou a sua primeira noite fora, longe dos pais, precisamente na casa destes orgulhosos avozinhos. Orgulhosos pela confiança demonstrada por ela à saída dos pais, pela facilidade com que adormeceu na nossa cama para ser depois transportada para a sua, pela alegria com que nos saudou pela manhã depois de uma bela noite de sono. Ocasionalmente perguntou pelo papá e pela mamã, mas como lhe tinha sido dita a verdade, aceitou muito bem a repetição dessa mesma verdade.
E agora, que voltou para a sua casa, já temos saudades...
(Na foto, um pouco de Canal Panda no intervalo de muitas brincadeiras).
29.9.06
28.9.06
27.9.06
Da educação
Ainda acerca o meu 'post' anterior, volto à carga à educação em Portugal. Quer-se apenas conseguir sucesso pelo mais baixo preço. Lamento informar, senhora ministra, mas não há almoços grátis.
Para haver sucesso é preciso haver seriedade. As leis que permitem que um aluno transite de ano para ano com negativa são uma forma certeira de conseguir que ele vá ter completo insucesso lá mais para a frente.
Uma aluna como a M. que mencionei ontem estárá provavelmente a sentir-se totalmente perdida na aula de Inglês: não entenderá nada do que digo, não perceberá as palavras que vão sendo escritas no quadro, ficará perplexa a olhar para o primeiro texto do manual. E o mais grave é que não será a única. Ela, porque veio do estrangeiro, outros, a quem foi permitido matricularem-se no nível 6 quando não chegaram a fazer o 5, o 4, o 3, o 2 ou até o 1.
Assim é impossível!
Para haver sucesso é preciso haver seriedade. As leis que permitem que um aluno transite de ano para ano com negativa são uma forma certeira de conseguir que ele vá ter completo insucesso lá mais para a frente.
Uma aluna como a M. que mencionei ontem estárá provavelmente a sentir-se totalmente perdida na aula de Inglês: não entenderá nada do que digo, não perceberá as palavras que vão sendo escritas no quadro, ficará perplexa a olhar para o primeiro texto do manual. E o mais grave é que não será a única. Ela, porque veio do estrangeiro, outros, a quem foi permitido matricularem-se no nível 6 quando não chegaram a fazer o 5, o 4, o 3, o 2 ou até o 1.
Assim é impossível!
26.9.06
A minha aluna M.
10º ano, Inglês, nível 6. Vou iniciando as habituais revisões gramaticais e observando a forma como os alunos reagem a elas. Dou de caras com a M., 15 anos, acabadinha de chegar da Guiné Bissau. Calada, envergonhada, copia tudo o que escrevo no quadro e tenta laboriosamente cumprir as tarefas que proponho. Todos os alunos vão à vez ao quadro, escrever a sua parte. Chega a vez da M. Tenta arranjar uma desculpa para não ir. Vou ao lugar dela e ajudo-a a chegar ao que é suposto escrever no quadro. Levanta-se e vai. Primeira grande barreira: o quadro é de material sintético e escreve-se nele com um marcador que a M. não sabe abrir. Os colegas riem e dão-lhes sugestões: "Tira a tampa! É uma caneta!" A M. não consegue. Socorro-a rapidamente e ela cumpre satisfatoriamente a sua incumbência.
No fim, fico a falar com ela: que na Guiné só teve dois anos de língua inglesa. Ora dois de Inglês em Portugal podem ser uma desgraça; como serão na Guiné? Como vai enfrentar o nível 6, se já não aguenta as revisões de nível 3/4 que estou a fazer? Proponho-lhe trocar de língua, para Francês que já teve, ou iniciar Alemão. Responde-me que quer aprender Inglês. Que mais posso fazer? Fica, M., vamos à batalha!
No fim, fico a falar com ela: que na Guiné só teve dois anos de língua inglesa. Ora dois de Inglês em Portugal podem ser uma desgraça; como serão na Guiné? Como vai enfrentar o nível 6, se já não aguenta as revisões de nível 3/4 que estou a fazer? Proponho-lhe trocar de língua, para Francês que já teve, ou iniciar Alemão. Responde-me que quer aprender Inglês. Que mais posso fazer? Fica, M., vamos à batalha!
25.9.06
24.9.06
Citação do fim de semana
"Quando observo o que Deus está a fazer na vida de outras pessoas, descubro com surpresa o que Ele também está a fazer na minha vida."
23.9.06
Citação
"Os sucessos ou os insucessos dos nossos empreendimentos não são a medida da vontade de Deus".
Joaquim Rogério
(ontem na minha igreja)
Joaquim Rogério
(ontem na minha igreja)
22.9.06
21.9.06
Alemão Iniciação
Já há muitos anos que não dava a iniciação da língua. Comecei hoje: Guten Tag / Eins, zwei, drei / Auf Wiedersehen. Muito engraçada a reacção dos alunos à nova sonoridade do discurso que sai da cassete áudio, à pronúncia que acham difícil, à surpresa perante palavras com 15 letras! O embaraço pela minha exigência de todos dizermos os números em coro...
E de novo a paixão pelo ensino no seu estado mais puro: ensinar algo novo a quem não sabe rigorosamente nada!
E de novo a paixão pelo ensino no seu estado mais puro: ensinar algo novo a quem não sabe rigorosamente nada!
20.9.06
1º dia de aulas
Ontem foi o meu primeiro dia de aulas a sério deste ano, o primeiro do meu 37º ano de serviço. Ao chegar à escola às 8 da manhã, a funcionária tem um recado para mim: tenho aula de substituição às 10! Enfim: o que eu mais detesto nas novas coordenadas nas escolas 'ataca-me' no primeiro dia de escola, quando ainda ninguém tem sequer essas aulas marcadas no horário (e eu também não).
Correu tudo bem: era um 11º ano de Alemão, poucos alunos a chegar às pinguinhas, ainda não conhecem a professora deles, mas ela tinha deixado a planificação da aula e não houve problemas. Foi mais uma amena conversa com os alunos.
Correu tudo bem: era um 11º ano de Alemão, poucos alunos a chegar às pinguinhas, ainda não conhecem a professora deles, mas ela tinha deixado a planificação da aula e não houve problemas. Foi mais uma amena conversa com os alunos.
19.9.06
17.9.06
16.9.06
Regresso à escola
Infelizmente, a minha escola dos subúrbios não tem nada a ver com esta nos carvalhais, pintada por Criss Pagani; no entanto a imagem representa bem esta época de fim de verão, início de outono, em que as árvores vão mudando de cor e perdendo as folhas que estalam debaixo dos nossos pés, o friozinho surge, o sol irrompe na minha sala, dourado, ao entardecer e a vida está a recomeçar.
É uma época de que gosto muito.
15.9.06
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